quinta-feira, 31 de maio de 2018

InterBanger: Dimmu Borgir




Foram oito anos de espera por um disco de estúdio inédito e parece que os noruegueses do Dimmu Borgir, o ícone máximo do Symphonic Black Metal, não consegue convencer a maioria dos seus fãs há mais tempo ainda. Com “Eonian”, apesar da inovação nítida (que atrai novos seguidores), a banda mantém a legião dividida. Mas é fato que a banda ainda produz muita coisa boa, principalmente naquilo que propõe. Veja os comentários da galera.

“Achei "Eonian" mais espontâneo, mais solto. O "Abrahadabra" (2010) soava mecânico, mas acho que foi por conta dos problemas de formação. Gostei bastante do disco.” (Marcos Garcia, Heavy Metal Thunder – www.heavymthunder.blogspot.com.br)

“Eu curti pra caralho esse álbum, épico e evitou firulas chatas.” (Rômel Santos, Dunna Records - https://www.facebook.com/DunnaRecords/)

“Esperava bem mais, não gostei, está parecido com os disco do Samael.” (Tiago Pollin, leitor – Leme/SP)

“Cara, achei esse disco um saco completo cara, na boa, tem momentos até interessantes, começa uns bons riffs, mas depois, entra aquele teclado, puta merda, acaba com tudo, o disco fica chato demais, não consegui curtir não, ouvi algumas vezes ele hein...” (Augusto Junior, Portal do Inferno - http://www.portaldoinferno.com.br/)

“Achei que teclado demais e muita música cadenciada. Dá pra gostar, mas tem que ouvir muito.” (Iza Rodrigues, Menina Headbanger - http://meninaheadbanger.com.br/)

“Ouvi algumas coisas e notei mudanças nas elaborações dos arranjos orquestrais, soam mais artificiais mesmo (acho q foi por isso que o Augusto Junior não gostou, soa como arranjo de música eletrônica em alguns momentos). E tem muito mais uso de corais nas músicas.  Acho que o budget deve ter sido menor para contratar uma filarmônica, é época de vacas magras nas vendas de CD's e os caras também não quiseram caprichar tanto no uso de VST'S de orquestra realísticos, coisa que o Dream Theater, na figura de Jordan Rudess por exemplo ou até mesmo nós do Imago Mortis somos especialistas.” (Alex Vorhees, Imago Mortis - https://www.facebook.com/imagomortisband/)

“Rapaz, eu fiz força. Mas não deu liga, xará! Mas sendo bem sincero foi nesse disco que saquei a raiz do problema que vem acometendo o Dimmu nos últimos lançamentos.” (Vitor Caricati, Overthrash - https://www.facebook.com/bandaoverthrash/)

“Vortex faz falta. O Borknagar há uns três álbuns pra cá vem dando show com a entrada dele.” (Fernando Faria Maciel, leitor – Paracatu/MG)

“Eu gostei de “Eonian”. Tá mostrando um Dimmu Borgir mais direto, menos burocrático. O problema é compará-lo com os trabalhos anteriores. Mas para a sonoridade que a banda tá se propondo a fazer de uns 12 anos pra cá, tá ótimo.” (Bruno Rocha, Roadie Metal - http://roadie-metal.com/)

“Acabei de ouvir heim, padrão impecável ‘Dimmão Borgão’, fera mesmo esse disco, poucas bandas conseguem a proeza de lançar 9 álbuns consecutivos excelentes. Isso sim é uma banda ‘phoda’!!” (Zam Ferretti, leitor – Leme/SP)

“Eu particularmente não gostei nem um pouco desse álbum. Nem do “Abrahadabra”.” (Brenda Pichoneri, ex-Songs of Oblivion - https://www.facebook.com/songsofoblivion/)



“Pavoroso! Um disco que distancia de vez a banda do Black Metal, mesmo que falemos de sua fase contemporânea. Alguns riffs isolados são bons, mas nada além. Falta obscuridade para ser um Dimmu Borgir e fez da banda uma espécie de Nightwish malzinho. Triste! (risos)” (Heverton Souza, Roadie Crew - https://roadiecrew.com.br/)

“Nunca gostei, mas tinham até bons momentos, mas nesse disco se transformaram em uma banda comum, plastificada, sem peso algum. Perfeita a comparação do Heverton Souza. Não são mais que um Nightwish malvado. Cansativo e chato, abandonaram de vez o estilo que os consagrou. Fuja disso pra não passar raiva.” (Ricardo Leite Costa, Metal Na Lata - http://metalnalata.com.br/site/)

“Longe, muito longe dos clássicos da banda...” (Eduardo Garcia, leitor – São Caetano do Sul)

“Cheguei a postar algo sobre esse disco e não mudo uma vírgula, não tem como comparar com nenhum disco clássico da banda. Mas é um trabalho com bons momentos sim, nitidamente estão se inclinando a tentar agregar mais fãs de estilos pouco similar ao estilo que os consagraram, no caso o Black Metal e nisso não há mal algum, afinal é o trabalho, sustento deles e pra se manter tem que "dançar" um pouco conforme a música, aliás, conforme o mercado. Estamos cansados de saber que toda essa indústria musical onde músicos, bandas , imprensa, produtores e etc, acabaram por ter que se adaptar querendo ou não a essa realidade, porque quando uma banda resolve seguir um outro caminho as pessoas descem o pau, não entendo isso. Claro isso é só a minha visão sobre o assunto e gosto pessoal as vezes não corresponde ao que um fã gostaria que uma das suas bandas preferidas continuasse a seguir.” (Alexandre Pontes, As Dramatic Homage - https://www.facebook.com/AsDramaticHomage/)

“Eu gostei, bem diferente do normal, mas bom, bem melhor que o anterior.” (Luis Evandro Cavalheiro Moreira, leitor – São Gabriel/RS)

“É simplesmente o pior disco da carreira da banda. Tenho a impressão de que só fizeram o disco para cumprir tabela. O disco não tem nenhum feeling e nem obscuridade, passa longe de ser Black Metal.” (Daniel Souza, The Black Spade - https://www.facebook.com/theblackspadefalange/)

“Já na primeira faixa me lembrou o pavoroso penúltimo álbum do Morbid Angel. O lançamento do EP eu gostei me lembrou bastante “Progenies...” que aumentou minha expectativa no início, mas quando saiu ele por inteiro desanimou. Tiveram um hiato de 8 anos quase e lançaram isso? Desastre e literalmente uma blasfêmia contra os lindos álbuns anteriores. Mas como toda banda tem ponto baixo creio que este seja o ponto baixo do Dimmu e espero que um próximo álbum eles inovem para o verdadeiro Black Metal sinfônico.” (Wellington Penilha, fotógrafo - https://www.facebook.com/PenilhaFotografias)

“Achei um álbum criativo e ousado, aliás, como o Dimmu Borgir sempre foi. Eles não se preocupam com seu passado para elaborar seus novos trabalhos. Ainda acho que a essência do som deles permanece. Mas analisando este álbum em relação à discografia, não creio que seja um novo clássico. É um álbum "na média". Pessoalmente, gosto mais dos dois primeiros.” (Bruno Rocha, Roadie Metal - http://roadie-metal.com/)

“Achei o disco bom, com boa linha de orquestrações, mas o peso característico do Dimmu Borgir está bem distante, eles estão em outros caminhos, soando mais sinfônico e deixando o Black Metal de lado ( ou já deixou )!!!” (Joel Silva, leitor – São Paulo/SP)

“Fraco. Encheram de corais desnecessários e perderam uma boa chance se arregaçar!” (Eduardo Fernandes, leitor)

“Nunca fui tão fã da banda, embora a habilidade e criatividade dos músicos seja inegável, ouvi poucas vezes, não achei tão ruim quanto a maioria dos fãs achou. Porém, por não conhecer tão bem a discografia da banda, pode ser que eu desconheça os melhores trabalhos. Um ponto que pode ser ressaltado do álbum é a criatividade das melodias.” (Alexandre Rodrigues, Crushing Axes - http://www.crushingaxes.com.br/)

“Assim como o anterior, esse álbum é fraquíssimo. E isso só faz perceber a tremenda falta que o tecladista Mustis e o baixista ICS Vortex faz à banda.” (Bruno Moura Dourado, leitor – São Paulo/SP)

“Confesso que esperava mais da banda depois desse hiato. “Eonian” é o trabalho mais fraco do Dimmu Borgir na minha visão, mas eu como apreciador da banda eu gostei de algumas faixas. A sinfonia da banda continua bem presente, mas nada que supere os trabalhos magníficos da banda entre 1997 e 2007, o grande trabalho da banda nos últimos anos ainda é o “Death Cult Armaggedom” (2003), depois da saída do tecladista Mustiis e do baixista Vortex, o Dimmu perdeu um pouco da criatividade coletiva, o cérebro da banda hoje é Thomas Galder.” (Bruno Raphaell, Desecrator BR - https://www.facebook.com/DesecratorBR)

“Muito fraco... irreconhecível.” (César Kross, leitor – Aracajú/SE)

“O nome desse álbum deveria ser ‘ERRONIAN’.” (Osvaldo Magno, leitor – Olinda/PE)


* A seção InteraBanger do Blog Arte Metal, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes. Outros assuntos relativos às bandas ‘mainstream’ (ou nem tanto) também serão comentados esporadicamente.

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