(2018
– Nacional)
Hellion
Records
Foram 32 anos de espera
por um novo disco! Isso mesmo, trinta e dois anos desde o ótimo “Winds of War”
de 1986, que foi precedido pelo clássico “Hellish Crossfire” (1985). Desde
então, compilações, álbuns ao vivo, coletâneas esparsas e um retorno de dez
anos sem muita produção.
Agora, apenas com o
vocalista emblemático Dirk Schröder da formação clássica, o Iron Angel sacia a
vontade de muita gente (inclusive deste redator) com um lançamento que atende
as expectativas. Afinal, tudo que se esperava de um novo álbum deste ícone ‘cult’
do Metal, praticamente se faz presente em “Hellbound”.
Mostrando uma veia mais
Speed/Power Metal, a banda deixou um pouco a sujeira do Thrash, estilo do qual
sempre flertou, de lado e isso não faz tanta diferença. Mostra que a banda soa
atual, até porque os novos integrantes - Robert Altenbach e Misch Meyer
(guitarras), Didy Mackel (baixo) e Mäx Behr (bateria) – também agregam suas
influências.
Porém, a essência do Iron
Angel é incrivelmente mantida, incluindo nos timbres das guitarras que despejam
os riffs agressivos e velozes, neste último caso como os solos bem rápidos. Enquanto
isso a cozinha segue seu papel que é descer a lenha de uma forma não muito
intrincada e mais direta, como a sonoridade da banda pede.
A assinatura da banda,
que é o vocalista Dirk Schröder, hoje soa mais límpido e mais ‘cantor’, mas
continua casando sua interpretação perfeitamente com a proposta do Iron Angel.
O tracklist ostenta dez composições de extremo bom gosto, homogêneas e com
força nos refrãos. Um deleite ao fã do Metal oitentista, porém com a roupagem
de hoje.
8,5
Vitor
Franceschini
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