(2018
– Nacional)
Hellion
Records
Definitivamente adaptado
ao Kamelot, Tommy Karevik tem em “The Shadow Legacy” o seu álbum definitivo.
Pois a banda tem em seu décimo segundo disco a identidade adaptada ao seu atual
vocalista, que há seis anos chegou ao grupo. Mas é bom salientar que isso se
deu em conjunto, com o Kamelot mantendo suas características e Karevik as suas.
“The Shadow Theory” é um
álbum onde a principal banda norte-americana de Prog/Power Metal não arrisca
muito, faz o que sabe fazer e soa mais objetiva como poucas vezes. Tudo bem que
é um trabalho meio sombrio, até porque mantém aquela temática mais pós apocalíptica,
mas isso não impede de ser um típico disco do Kamelot.
O disco marca a estreia
do baterista Johan Nunez (Darkblazers, Firewind, Meridian Dawn), que substituiu
Casy Grillo, uma missão difícil, pois o músico estava há quase vinte anos no
Kamelot. Porém, apesar de uma seção rítmica não muito versátil, tudo corre bem
na cozinha.
Thomas Youngblood mantém
sua pegada, com riffs simples e solos oportunos sem muita exacerbação, mas
sempre com riquezas no arranjo e melodias interessantes. Karevik se mostra
seguro e as composições realmente são boas, o que prova que o que vale é o
resultado final.
Refrãos fortes destacam composições
como Phantom Divine (Shadow Empire), Ravenlight e a excelente Burns to Embrace, uma das melhores e
mais pegajosas do disco que conta com um refrão de coro infantil, comandado
pelo filho do guitarrista Thomas Dalton Youngblood.
Falando em participações
especiais, o disco conta com diversas delas, sendo as mais ilustres a de Sascha
Paeth (ex-Heavens Gate) que também produziu o disco, Jennifer Haben do Beyond
The Black e Lauren Hart do Once Human. Um trabalho que define bem o que é o
Kamelot.
8,5
Vitor
Franceschini
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