(2018
– Nacional)
Hellion
Records
Depois de andar por
caminhos duvidosos no polêmico “Illud Divinum Insanus” (2011), o Morbid Angel
volta ao seu tradicional Death Metal e alivia um pouco os exigentes seguidores.
Mudando de time novamente, sai David Vincent e para o posto de baixista e
vocalista retorna Steve Tucker, além de incluir o novo baterista Scotty Fuller.
Adaptado aos tempos
atuais, em termos de renovação e criatividade, o guitarrista Trey Azagthoth
mantém suas características e continua sendo a assinatura principal da banda.
Seus riffs tradicionais ganham uma roupagem mais tradicional, soam variados e
permitem a inclusão de bons e equilibrados solos.
Fuller nunca será um Pete
Sandoval, o que não o impede de ser um exímio baterista. Isto é, o jovem
baterista se encaixa na proposta da banda, é versátil e sabe como incluir suas
viradas e agressividade à sonoridade da banda, tendo o baixo como um intenso
aliado na cozinha da banda.
É indispensável dizer que
Tucker é um ótimo vocalista de Death Metal com seus urros cheio de gana e
raivosos, o que se repete em “Kingdoms Disdained” e de forma mais do que
satisfatória. Tudo isso com uma produção de qualidade inquestionável, sem
modernices exacerbadas, a cargo da banda e de Erik Rutan (Hate Eternal).
Um autêntico disco de
Death Metal, o novo álbum só não é um clássico do estilo, pois lhe falta algo
difícil de explicar. Parece que foi feito na medida pra agradar, mas não pra
empolgar, porém isso fica a critério de cada um. Faixa extraordinária mesmo, só
For No Master, com sua veia total
focada na característica da banda e um refrão que pega de primeira.
8,0
Vitor
Franceschini
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