(2016
– 2018 – Relançamento – Nacional)
Hellion
Records
Originalmente lançado em
2016, este primeiro EP da nova banda de Phil Campbell, eterno guitarrista do
Motörhead com seus três filhos e mais o vocalista Neil Starr, ganhou essa
reedição da gravadora brasileira Hellion Records
e mostra a proposta inicial do quinteto.
O mais interessante, é
que o EP desde a capa até a sensação antes de ouvir nos remete ao Motörhead,
por motivos óbvios e é aí que caímos do cavalo. Sim, há influências da banda de
Lemmy e Cia., porém o PCATBS vai além disso, agrega a energia dos jovens
integrantes e faz com que sua música soe atual e atemporal, de certa maneira.
O EP é empolgante desde a
primeira audição, coisa rara em se tratando de novidade, mas a simplicidade
unida com a coesão e bom gosto, faz do disco algo assim. A fórmula, que
transita entre o Rock e o Metal também, aliada ao hoje tão importante groove e
melodias cativantes ajudam bastante na assimilação da proposta.
Apesar de ter saído em um
período de luto para Phil, o trabalho está longe de soar baixo astral, pois
energia pra cima e dinamismo são palavras que definem bem o que é o Phil
Campbell and The Bastards Sons, principalmente por parte das interpretações
empolgantes de Starr.
Com uma levada e uma
batida insana, bem Rock and Roll, Big
Mouth abre o disco como pede a cartilha, convidando o ouvinte para agitar.
Outro destaque é No Turning Back, a
que mais o ouvinte vai sentir influências do Motörhead, sendo que Life In Space mostra a versatilidade da
banda numa balada imprescindível.
8,5
Vitor
Franceschini
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