(1981
– 2018 – Relançamento – Nacional)
Hellion
Records
“Allied Forces” é o
quinto álbum dos canadenses do Triumph e o mais expressivo da banda, além de
mais bem sucedido. É raro um trabalho soar tão enérgico, com cara de debut
(pela vitalidade da banda) e tão impactante quando vem após quatro lançamentos
e seis anos de carreira... Mas “Allied Forces” é isso tudo.
Lançado em 1981 o
trabalho, que a época chegou ao 23º lugar no chart de ‘Pop Albums da Bilboard’,
é lançado pela primeira vez em CD no Brasil, através da Hellion Records,
e deve ser conferido imediatamente. O porque será explicado.
Um título nunca soou tão
bem pelo que a música que contém no disco representa, afinal, o trabalho é uma
mescla incrível entre o Metal, o Hard Rock e o Progressivo. E, melhor, tudo de
forma equilibradíssima, resultado de uma banda renovada e que naquele tempo
inaugurava seu próprio estúdio, o Metalworks, em Mississauga, no Canadá.
A sonoridade, hoje
orgânica até demais (porém muito boa e bem timbrada), era algo novo, e dava uma
densidade maior às composições. Composições essas que soam como verdadeiros
hits, praticamente todas, em especial a progressiva e bem semelhante aos
conterrâneos do Rush, Magic Power e Fight The Good Fight, que atingiram o 8º
e 18º lugares nas paradas do ‘Mainstream Rock chart’.
Fool
For Your Love, que abre o disco, é um Hard ‘n’ Heavy
que convida o ouvinte a levantar e agitar, uma perfeita introdução que gruda na
hora, a faixa título é um Heavy Metal tradicional potente, Ordinary Man uma balada poderosa e emotiva, com direito a partes
acústicas estupendas, e letra bem sacada, além de um refrão viajante.
Além de uma capa simples
e marcante, “Allied Forces” é um disco icônico que divide águas dentro do
estilo e da própria banda, um dos melhores power trios da época, com Rik Emmet
(vocal/guitarra), Mike Levine (baixo) e Gil Morre (bateria). A faixa que
encerra o trabalho, a excelente Say
Goodby, ainda atingiu a 50ª posição do ‘Mainstream Rock Chart’, um ano
depois. Um disco atemporal guardadas as devidas proporções, porém essencial sem
argumentações.
10
Vitor
Franceschini
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