quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

In Lo(u)co: Solid Rock (10/11/2018)

Foto: Camila Cara



Por Adalberto Belgamo
Fotos: Flávio Hopp / Camila Cara

E lá vamos nós para mais um festival! (risos) Solid Rock 2018. “Excursãozinha” do amigo “Fravinho” (Plex Rock Tour) com gente bonita, honesta, saudável, cheirosa, sincera e simpática (risos).

A concentração e a saída foram no Bar do Zinho. Para quem não conhece Texascoara, o bar é uma das referências mais importantes de música e artes em geral desde os anos noventa. O balcão, o reservado, a mureta e a Praça das Bandeiras tem história! Um dia se o Francisco Carlos Rogério Alves Paulo Almeida Alexandre Ronaldo Colturato (risos), o Fran, deixar, faço um texto com algumas memórias afetivas do “ambiente”, algumas proibidas para menores e “goiabas” (risos).

Viagem tranquila. Parada no posto para almoçar (fumar - risos) e, como sempre, mais uma bizarrice, que aconteceu comigo. Normal, para quem já voltou para ônibus errado (risos).

Não sei o porquê, mas tenho a mania de tirar os óculos para escovar os dentes. Ao sair do toilet (risos), senti a visão turva e embaçada. Hipocondríaco profissional (risos), achei que a pressão estava baixa e que o apocalipse estava chegando! (risos). Lembrei que estava sem óculos. Voltei e recuperei os meus “11 graus”. Problema resolvido.

Chegamos ao Allianz, o estádio mais extraordinário da galáxia e do time mais “lindezo” do universo: Parmera... seu lindo!. Não concorda? Marque hora e lugar para resolvemos a pendência! Sério mesmo! Marque! Eu não irei, lógico! (risos)

Foto: Flávio Hopp


Depois de (mais uma vez) levar holerite (pago meia entrada por ser professor, apesar de trabalhar em um museu... mas ainda assim sou professor e quase um fóssil exposto – risos), declaração (atestando vínculo com escola pública) e identidade (com a foto de “túmulo” – risos) para mostrar juntamente com o ingresso, eles (mais uma vez!) não olharam! Deve ser por causa da minha beleza exótica ou pena mesmo. (risos)

A primeira banda foi o Black Star Riders. Foram felizes, quando executaram Thin Lizzy. Show morno. Ainda quero ouvir o álbum para ter uma opinião mais concreta. Em seguida... Alice in Chains!

Sou fã e a cada show, que vejo, minha idolatria aumenta. Jerry Cantrell é simplesmente fantástico! Um dos maiores compositores das últimas décadas. Show pesado e denso, mas ao mesmo tempo – por incrível que pareça – com uma vibração positiva lá em cima! Duvall não é o Layne, porém se sai muito bem ao vivo e em estúdio. A entrada dele ajudou (e muito) na reconstrução da banda. Que fique por muitos anos!

Foto: Camila Cara


Judas Priest! Rob Halford é um lindo! (risos). A encarnação de tudo o que o Metal representa: atitude e sentido de “comunidade”, independente do “gênero”. Fica a dica para os “reaças”.

Não vou comparar o show, que vi com a formação clássica no Rock in Rio, com este, mas mesmo assim – principalmente a “diva” do Metal, como ele mesmo se autodeclara (aceita que dói menos e parem de ser fiscais de bunda alheia, reaçada! risos) , a banda fez uma apresentação ótima! Surpreendente ver a postura a voz do Rob. Ele está com quase 70 anos! Alcança todas aquelas notas, que fazem parte da história do Rock. Falar na interação com público (dele e da banda) é desnecessário, mas fica a dica (mais uma) para os que se acham a última bolacha do pacote. Bono de chocolate, de preferência (risos). Setlist recheado de clássicos que, certamente, emocionou os novos e os velhos (eu) fãs!

Terminado o massacre sonoro, o jeito foi voltar para o ônibus (errando o caminho como sempre) e esperar pela parada no posto. Fome! Coxinhas gordurosas e saudáveis, sempre! (risos) Inté!

*Adalberto Belgamo é professor, atuando no museu (sem ser peça... ainda - risos), colaborador do Arte Metal, além de ser Parmerista, devorador de música boa, livros, filmes e seriados. Um verdadeiro anarquista fanfarrão.

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