(2018
– Nacional)
Heavy
Metal Rock
Se ainda há alguma dúvida
de algum leitor que o Death Metal Nacional atingiu o topo do estilo (há tempos,
diga-se de passagem), eu recomendo que os mesmos ouçam os últimos trabalhos de
nomes como Krisiun (óbvio), Funeratus e Imperious Malevolence. Só para citar os
principais e mais recentes que figuraram aqui em nossas páginas.
Caso insista em dizer que
falte algo, experimente ouvir esse petardo, que é o quinto trabalho de estúdio
da banda paulista Queiron. Afinal, mais uma aula do estilo aqui é dada, além de
provar que temos algumas características únicas, que muitos desconfiavam que
era a falta de uma produção digna, mas mostra que isso é dentro de nosso
espectro musical.
A variação nas melodias
dos riffs que aqui encontramos é sensacional, com bases intensas e que mesmo
com estas melodias impostas, soam brutais. Isso já fica evidente inicialmente,
na primeira audição e é destaque imediato. Principalmente nas duas primeiras
faixas, Pestis Pain e Denial Upon the Heavenly Scorn.
A brutalidade é
enfatizada na seção rítmica com linhas de baixo intensa e uma bateria que
mantém a tradição do nosso Death Metal: ‘blast beats’ na medida certa, bumbo
duplo usado a esmo, mas necessariamente e viradas insanas. Não podemos deixar
de mencionar os solos, talvez os melhores entre os trabalhos do Queiron.
King
of Damned Proclamation, Tombs I Desecrate e Endless Potential of a Renegade Vanguard
também se destacam, assim como a produção atual do trabalho é orgânica, que não
deixa a banda cair na armadilha dos modernismos baratos. Mais uma aula
brasileira de Death Metal.
9,0
Vitor
Franceschini
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