O maior vocalista da
música pesada brasileira, Andre Matos, nos deixou subitamente no último dia 8
de junho. Com apenas 47 anos e um legado lendário, o músico ajudou a contar e
consolidar a história do Heavy Metal brasileiro pelos quatro cantos do mundo,
além de fortalecer o cenário do Metal mundial por onde passava. Obras
inquestionáveis com Angra, Viper e Shaman, participações precisas em outros
projetos e uma carreira solo que só manteve seu auge. No mais, a intenção deste
InteraBanger, assim como a família do próprio músico pediu, é apenas mostrar o
quanto ele foi importante em vida e deixou uma obra imortal imensurável.
“Uma importância
significativa em todos os grupos por onde passou e para a cena brasileira
gigante. RIP André.” (Fernando
Faria Maciel, leitor – Paracatu/MG)
“André, junto com a
primeira formação do Angra, trouxe reconhecimento, a nível mundial, à musica
Brasileira regional pelo Metal. Never
Understand é a perfeita exemplificação disso. Uma obra-prima.” (Miguel
Arruda, guitarrista - https://www.facebook.com/miguelarrudaguitar/)
“André Matos foi o maior
representante do Metal Melódico no Brasil, o movimento criado por ele a frente
do Angra, e em suas outras bandas mudou o cenário mundial, tão importante e memorável
para a história da música brasileira quanto os grandes nomes do passado.”
(Guilherme Festinalli, Rotten Filthy - https://www.facebook.com/rottenfilthyofficial/)
“Dificilmente teremos
alguém com um talento tão natural e ao mesmo tempo, sobrenatural. O André
conseguia compor músicas que tocavam muito mais do que os ouvidos, e sim, o
coração. Com sua cooperação ativa, fez uma das melhores bandas brasileiras, o
Angra. Após, além de ter nos contemplado com discos solos excelentes, fez uma
das também melhores bandas brasileiras, porém mais injustiçada, o Shaman. Nunca
teremos mais um André Matos.” (Maykon Kjellin, O Subsolo - http://www.osubsolo.com/)
Viper |
“Deixou sua marca em um
estilo do Metal, com sua competência ajudou a levar as bandas que participou
para o reconhecimento mundial, deixa um espaço em aberto pois fará muita falta
a cena nacional.” (Rogério G. Oliveira, leitor – São Paulo/SP)
“Levou o Brasil a um
outro patamar na música! Conseguiu fazer com que o Metal Brasileiro ganhasse
novos representantes mundo à fora, como o mesmo disse em uma entrevista: “fazemos
música de exportação”. O reconhecimento que o mesmo conseguiu junto ao Angra na
época foi algo grandioso, e que possui frutos até os dias atuais.” (Luis Carlos
Botelho, leitor – São Luís/MA)
“Apesar de eu não ser um
grande fã deste estilo, não dá pra negar a importância do André Matos, não só
para o cenário nacional, mas também internacional. Foi um músico completo, que
ajudou a projetar o Metal nacional para o mercado mundial. Dono de uma das
vozes mais marcantes do estilo, parecia ser uma pessoa muito humilde e
amigável. Uma perda muito traumática para a música!” (Ricardo Leite Costa,
Metal na Lata - http://metalnalata.com.br/)
“André Matos era aquele
jovem que nasceu respirando música, o Metal e a maestria! Por volta dos 13 anos
ele iniciou uma linda história na música, almejada, porém acredito que jamais
imaginada por ele que se tornaria algo tão grande. André se tornou um cara tão
espetacular pelo seu talento mas também por ser alguém que era tão próximo dos
fãs! André era um cara que fazia qualquer fã ter orgulho!” (Evandro Soares,
leitor – Rio de Janeiro/RJ)
Angra |
“Com o Viper, André Matos
foi o vocalista de dois dos discos mais influentes mundialmente, no que se
convencionou chamar mais tarde de Heavy Metal Melódico. Já com o Angra, além de
incorporar a música erudita e a clássica, mostrou, assim como também fizeram
Sepultura, Overdose e outros, que era relevante e possível ter referências da
música brasileira no Heavy Metal. Individualmente, André Matos serviu de
exemplo para muita gente sobre a importância de se estudar música. Ou seja, em
três frentes diferentes, ele soube se reinventar e se tornar influente.”
(Leandro Nogueira Coppi, Roadie Crew - https://roadiecrew.com/)
“Desde o início, com o
Viper, o André "muleke ainda" já se mostrava diferenciado, com uma
voz belíssima, mostrando talento desde cedo. André montou três bandas
diferentes, e ao mesmo tempo de muita qualidade e que conseguiu fazer sucesso
com as três, fora o Virgo e solo. Viper pra mim foi a porta de entrada no Metal
nacional.” (Matheus Penna Vercezi, leitor – Cravinhos/SP)
“Importância imensa!
André Matos era dono de um talento e de uma criatividade inigualáveis em todo o
mundo. Juntando isso tudo aos seus esforços, conseguiu ser líder de somente
TRÊS das maiores bandas do Metal brasileiro, o Viper, o Angra e o Shaman, isso
sem contar seu conceituado trabalho-solo e outros projetos. Foi um dos maiores
embaixadores do Metal brasileiro no exterior. Some a isso a façanha de alcançar
o mainstream nacional, com sua música aparecendo em novelas e aparecendo
esporadicamente na grande mídia. O legado de André Matos é imenso e será
eterno.” (Bruno Rocha, Heavy Smasher - https://www.facebook.com/heavysmasher/)
“Independente da
plataforma criativa (Viper, Angra ou Shaman), a contribuição de Andre Matos foi
essencial para a história do Heavy Metal. Especialmente no que diz respeito a
forma plural com que ele trabalhou, esteticamente, em suas composições.
Acredito que nenhum outro músico do mundo promoveu tão intensamente, e bem, o
diálogo entre Heavy Metal e música clássica. As referências de música
brasileira também foram um marco, transformaram o Metal para sempre! E isso vai
além da esfera criativa-musical, é uma quebra de padrões culturais! O Metal
nunca mais foi o mesmo depois de obras como “Theatre Of Fate” (1989), “Angels
Cry” (1993) ou “Holy Land” (1996). Andre Matos é um gênio imortalizado através
de uma obra essencial.” (Eliton Tomasi, Som do Darma - http://www.somdodarma.com.br/)
Shaman |
“O André foi uma peça
muito importante no nosso país. Além da excelência em música, era um dos poucos
artistas que mais se preocupava com sua arte do que se transformar num músico
"BBB". O seu perfil era a música, e suas selfies as suas obras. O
André foi gênio em vida.” (Draco Louback, Barbaria - https://www.facebook.com/barbariaofficial)
“Muito talento, pouco
reconhecimento no cenário nacional.” (Shawner Douglas, Gipsy Stealers - https://www.facebook.com/gipsystealers)
“André Matos foi aquele
cara que todo moleque adolescente no colégio idolatrava! Dono de uma voz ímpar
e ídolo de uma geração de cabelos compridos que exaltavam a todos pulmões
quando soavam as primeiras notas de Carry
on! O mundo agradece por ter conhecido um gênio do Metal brasileiro, mas ao
mesmo tempo chora e chora muito por saber que jamais haverá outro igual! O seu
legado vive e ecoará pra sempre!” (Diego de Moura, leitor – São Carlos/SP)
“Com o Viper, ajudou a
inaugurar (junto ao Sepultura) uma nova era de profissionalismo no Metal
nacional, levando a sério o objetivo de ter reconhecimento internacional, além
de ter sido pioneiro do Power Metal a nível mundial. Com o Angra, foi precursor
na mistura do Metal com música erudita e ritmos brasileiros. Daí pra frente só
consolidou o que iniciou.” (Norberto Liberator Neto, jornalista - https://www.facebook.com/MostardaAtomicaPress/)
“Um cara que consegue
gravar, no mínimo, 3 clássicos com 3 bandas diferentes. Tem uma puta formação
musical fora do Metal e ainda insiste em viver de Metal num país que joga
contra o estilo todo santo dia, já foi considerado o vocalista mais técnico no
Metal por nada mais nada menos que Kai Kansen (Gamma Ray, Helloween, etc) e
influenciou 9 em cada 10 vocalistas no Power Metal pós 93 deixou sua marca indelével
na história da música. E tudo isso com
respeito e carinho aos fãs! Mano, o pequeno Dedé era foda demais!” (Harisson
Stoj, leitor – Araraquara/SP)
Virgo |
“Andre Matos é um caso de
artista peculiar produto de um contexto também muito peculiar, quando, em
meados dos anos 80, tivemos uma abertura política e cultural que permitiu uma
maior difusão do Rock e do Metal no Brasil. Outra curiosidade sobre a
trajetória do Andre é que, além de ele ter vivenciado o início e o auge do Heavy
Metal no Brasil, nos anos 90 houve um movimento de recuperação do folclore
nacional, na mescla de ritmos principalmente nordestinos com o Rock, através de
artistas como Chico Science, Raimundos, Sepultura. O Angra também marcou
presença, com “Angels Cry” e “Holy Land”, com o adendo de que a formação
erudita do Andre contribuiu pra dar um toque diferencial nessas obras. Pode-se
falar ainda sobre o Andre vocalista, performer, letrista, maestro, etc. No
entanto, me chamam atenção, tanto quanto ou mais, as suas decisões durante a
sua carreira, que falam muito sobre o espírito do Andre artista. Alguém que
sempre mostrou desprendimento ao escolher seguir o próprio caminho mesmo quando
no auge dos seus projetos.” (Matheus Oliveira, Vakan - https://www.facebook.com/VakanOfficial)
“Ele, ao lado do
Sepultura e os irmãos Cavalera, levou e elevou o Metal brasileiro em nível
internacional.” (Alexandre Murray, leitor – São Paulo/SP)
“O cara era um ótimo
vocalista, foi através dele que o Brasil ficou conhecido como referência em
Power Metal.” (Felipe de Almeida, leitor – Poços de Caldas/MG)
“Nunca curti o som dele
no Viper ou no Angra mas sempre tive a curiosidade de entender como essas
bandas arrastavam um público absurdo... No Shaman e na sua carreira solo,
entendo que ele fez os álbuns do jeito que ele queria fazer, atingindo o ápice
de seu conhecimento musical sem a influência de outras pessoas. Daí me veio a
curiosidade de ouvir e se aprofundar em suas obras mais sinceras e tecnicamente
perfeitas.” (Wilson Vieira, Gore - https://www.facebook.com/intestinalpestilence/)
“A importância do Andre e
do Angra no caso do cenário internacional é absurda pois junto com o Sepultura
foram as bandas que fizeram a nossa cena ser conhecida mundo afora. Com relação
ao Andre, pessoalmente no Viper já me fez ter interesse principalmente por
conta do vocal agudo, coisa que aqui no Brasil não tinha nesse estilo. Claro
que cantores cantando de forma aguda já tinham, mas no Metal foi o primeiro que
ouvi. Living for the Night pra mim é
um hino absoluto e fantástico! O que ele fez depois no Shaman também é
inegavelmente tão relevante quanto a demais bandas, pois criou algo que foi
além do puro e simples Power Metal de antes. Fora o Virgo e o Symfonia e as
milhares de participações como Avantasia, projeto Hamlet da Die Hard, Aina,
Soulspell, Sagga e tantas outras que ele fez magistralmente.” (Cleber Alves,
leitor – São José dos Campos/SP)
“Mudou minha vida.”
(Marcelo Coelho, leitor – Fortaleza/CE)
“Juntamente com o
Sepultura, André, seja com Viper, Angra ou Shaman, colocou o Brasil no mapa do
Heavy Metal Mundial!” (Kenedy Carvalho Marques, leitor – Rio Verde/GO)
“O cara elevou o nível do
Metal brasileiro, junto com o Sepultura foi o que mais levaram o nome do Brasil
pra fora...” (Maicon Vilian Belo, leitor – Florianópolis/SC)
“Basta ver que ele é o
cara mais reconhecido do Metal brasileiro a fora, basta conhecer os trabalhos
dele e as participações, ter sido especulado na Iron Maiden que é umas das mais
lendárias bandas de Metal do mundo. Deu um valor maior ao Power e o Metal
sinfônico. Agora aos babacas que falam besteira como vejo, não é porque não se
curte, que não se deve reconhecer o trabalho do cara.” (Leo Macedo, leitor –
Euclides da Cunha/BA)
“Ele levou o nome do
Brasil para o mundo, e mostrou aos outros países que aqui não é apenas país do
carnaval e futebol, também temos ótimas bandas de Metal.” (Johnny Kavalleiro,
leitor – Recife/PE)
“Pra mim foi praticamente
umas das primeiras banda da qual me fez conhecer esse mundo maravilhoso do Heavy
Metal... Desde criança sou fã do Heavy Metal numa forma geral e fã de André
Matos, não só porque era brasileiro, mas sim porque ele era um ótimo heavy
metal (risos).” (Maicon Nogueira da Silva, leitor – São Bernardo do Campo/SP)
“André Matos com 13 anos
já fazia show de Metal depois fazendo sucesso no Japão com o Viper , mostrando
que no Brasil não tem só samba. No Angra mais uma vez foi sucesso no Japão e
França de uma maneira q nenhuma banda brasileira foi, mostrando o Metal misturado
com música brasileira. Desde os 13 anos dedicados ao Metal nacional e
principalmente mostrando sua arte sem se vender pra mídia, ao contrário, um dos
mais poderosos veículos de comunicação se rendeu ao talento de André e colocou
uma música de Metal em uma de suas novelas. Uma vida dedicada ao Metal
brasileiro!” (Junior Costa, leitor)
“Abriu as portas do Japão
para as bandas de Heavy Metal nacional, foi um dos grandes expoentes do Metal
melódico no mundo e alavancou o estilo no Brasil. Além de ser um grande
artista, compositor, arranjador e, logicamente, vocalista.” (Bruno Amorim,
leitor – Castanhal/PA)
“André criou um novo jeito
de fazer Metal. Misturando Metal e música erudita, enfim, uma grande perda de uns
dos maiores nomes do Metal nacional e mundial.” (Andre Luiz, leitor – Poços de
Caldas/MG)
* A seção InteraBanger do
Blog Arte Metal, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem
o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre
álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes. Outros assuntos
relativos às bandas ‘mainstream’ (ou nem tanto) também serão comentados
esporadicamente.
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