quarta-feira, 26 de junho de 2019

InteraBanger: Andre Matos




O maior vocalista da música pesada brasileira, Andre Matos, nos deixou subitamente no último dia 8 de junho. Com apenas 47 anos e um legado lendário, o músico ajudou a contar e consolidar a história do Heavy Metal brasileiro pelos quatro cantos do mundo, além de fortalecer o cenário do Metal mundial por onde passava. Obras inquestionáveis com Angra, Viper e Shaman, participações precisas em outros projetos e uma carreira solo que só manteve seu auge. No mais, a intenção deste InteraBanger, assim como a família do próprio músico pediu, é apenas mostrar o quanto ele foi importante em vida e deixou uma obra imortal imensurável.

“Uma importância significativa em todos os grupos por onde passou e para a cena brasileira gigante. RIP André.” (Fernando Faria Maciel, leitor – Paracatu/MG)

“André, junto com a primeira formação do Angra, trouxe reconhecimento, a nível mundial, à musica Brasileira regional pelo Metal. Never Understand é a perfeita exemplificação disso. Uma obra-prima.” (Miguel Arruda, guitarrista - https://www.facebook.com/miguelarrudaguitar/)

“André Matos foi o maior representante do Metal Melódico no Brasil, o movimento criado por ele a frente do Angra, e em suas outras bandas mudou o cenário mundial, tão importante e memorável para a história da música brasileira quanto os grandes nomes do passado.” (Guilherme Festinalli, Rotten Filthy - https://www.facebook.com/rottenfilthyofficial/)

“Dificilmente teremos alguém com um talento tão natural e ao mesmo tempo, sobrenatural. O André conseguia compor músicas que tocavam muito mais do que os ouvidos, e sim, o coração. Com sua cooperação ativa, fez uma das melhores bandas brasileiras, o Angra. Após, além de ter nos contemplado com discos solos excelentes, fez uma das também melhores bandas brasileiras, porém mais injustiçada, o Shaman. Nunca teremos mais um André Matos.” (Maykon Kjellin, O Subsolo - http://www.osubsolo.com/)

Viper 

“Deixou sua marca em um estilo do Metal, com sua competência ajudou a levar as bandas que participou para o reconhecimento mundial, deixa um espaço em aberto pois fará muita falta a cena nacional.” (Rogério G. Oliveira, leitor – São Paulo/SP)

“Levou o Brasil a um outro patamar na música! Conseguiu fazer com que o Metal Brasileiro ganhasse novos representantes mundo à fora, como o mesmo disse em uma entrevista: “fazemos música de exportação”. O reconhecimento que o mesmo conseguiu junto ao Angra na época foi algo grandioso, e que possui frutos até os dias atuais.” (Luis Carlos Botelho, leitor – São Luís/MA)

“Apesar de eu não ser um grande fã deste estilo, não dá pra negar a importância do André Matos, não só para o cenário nacional, mas também internacional. Foi um músico completo, que ajudou a projetar o Metal nacional para o mercado mundial. Dono de uma das vozes mais marcantes do estilo, parecia ser uma pessoa muito humilde e amigável. Uma perda muito traumática para a música!” (Ricardo Leite Costa, Metal na Lata - http://metalnalata.com.br/)

“André Matos era aquele jovem que nasceu respirando música, o Metal e a maestria! Por volta dos 13 anos ele iniciou uma linda história na música, almejada, porém acredito que jamais imaginada por ele que se tornaria algo tão grande. André se tornou um cara tão espetacular pelo seu talento mas também por ser alguém que era tão próximo dos fãs! André era um cara que fazia qualquer fã ter orgulho!” (Evandro Soares, leitor – Rio de Janeiro/RJ)

Angra 


“Com o Viper, André Matos foi o vocalista de dois dos discos mais influentes mundialmente, no que se convencionou chamar mais tarde de Heavy Metal Melódico. Já com o Angra, além de incorporar a música erudita e a clássica, mostrou, assim como também fizeram Sepultura, Overdose e outros, que era relevante e possível ter referências da música brasileira no Heavy Metal. Individualmente, André Matos serviu de exemplo para muita gente sobre a importância de se estudar música. Ou seja, em três frentes diferentes, ele soube se reinventar e se tornar influente.” (Leandro Nogueira Coppi, Roadie Crew - https://roadiecrew.com/)

“Desde o início, com o Viper, o André "muleke ainda" já se mostrava diferenciado, com uma voz belíssima, mostrando talento desde cedo. André montou três bandas diferentes, e ao mesmo tempo de muita qualidade e que conseguiu fazer sucesso com as três, fora o Virgo e solo. Viper pra mim foi a porta de entrada no Metal nacional.” (Matheus Penna Vercezi, leitor – Cravinhos/SP)

“Importância imensa! André Matos era dono de um talento e de uma criatividade inigualáveis em todo o mundo. Juntando isso tudo aos seus esforços, conseguiu ser líder de somente TRÊS das maiores bandas do Metal brasileiro, o Viper, o Angra e o Shaman, isso sem contar seu conceituado trabalho-solo e outros projetos. Foi um dos maiores embaixadores do Metal brasileiro no exterior. Some a isso a façanha de alcançar o mainstream nacional, com sua música aparecendo em novelas e aparecendo esporadicamente na grande mídia. O legado de André Matos é imenso e será eterno.” (Bruno Rocha, Heavy Smasher - https://www.facebook.com/heavysmasher/)

“Independente da plataforma criativa (Viper, Angra ou Shaman), a contribuição de Andre Matos foi essencial para a história do Heavy Metal. Especialmente no que diz respeito a forma plural com que ele trabalhou, esteticamente, em suas composições. Acredito que nenhum outro músico do mundo promoveu tão intensamente, e bem, o diálogo entre Heavy Metal e música clássica. As referências de música brasileira também foram um marco, transformaram o Metal para sempre! E isso vai além da esfera criativa-musical, é uma quebra de padrões culturais! O Metal nunca mais foi o mesmo depois de obras como “Theatre Of Fate” (1989), “Angels Cry” (1993) ou “Holy Land” (1996). Andre Matos é um gênio imortalizado através de uma obra essencial.” (Eliton Tomasi, Som do Darma - http://www.somdodarma.com.br/)

Shaman 

 “Eu cresci nos anos 90, vi a ascensão do Angra desde o “Angels Cry” e, apesar de nunca ter sido fã, seria muito estúpido da minha parte desmerecer o trabalho que este grande cara fez. Era muito bom ver o clipe de Make Believe nos Top 20 Brasil, desbancando muitas vezes as piores coisas que a Bahia e o sertão já produziram!” (Thiago Rabuske da Silva, Dust Commando - https://www.facebook.com/dustcom/)

“O André foi uma peça muito importante no nosso país. Além da excelência em música, era um dos poucos artistas que mais se preocupava com sua arte do que se transformar num músico "BBB". O seu perfil era a música, e suas selfies as suas obras. O André foi gênio em vida.” (Draco Louback, Barbaria - https://www.facebook.com/barbariaofficial)

“Muito talento, pouco reconhecimento no cenário nacional.” (Shawner Douglas, Gipsy Stealers - https://www.facebook.com/gipsystealers)

“André Matos foi aquele cara que todo moleque adolescente no colégio idolatrava! Dono de uma voz ímpar e ídolo de uma geração de cabelos compridos que exaltavam a todos pulmões quando soavam as primeiras notas de Carry on! O mundo agradece por ter conhecido um gênio do Metal brasileiro, mas ao mesmo tempo chora e chora muito por saber que jamais haverá outro igual! O seu legado vive e ecoará pra sempre!” (Diego de Moura, leitor – São Carlos/SP)

“Com o Viper, ajudou a inaugurar (junto ao Sepultura) uma nova era de profissionalismo no Metal nacional, levando a sério o objetivo de ter reconhecimento internacional, além de ter sido pioneiro do Power Metal a nível mundial. Com o Angra, foi precursor na mistura do Metal com música erudita e ritmos brasileiros. Daí pra frente só consolidou o que iniciou.” (Norberto Liberator Neto, jornalista - https://www.facebook.com/MostardaAtomicaPress/)

“Um cara que consegue gravar, no mínimo, 3 clássicos com 3 bandas diferentes. Tem uma puta formação musical fora do Metal e ainda insiste em viver de Metal num país que joga contra o estilo todo santo dia, já foi considerado o vocalista mais técnico no Metal por nada mais nada menos que Kai Kansen (Gamma Ray, Helloween, etc) e influenciou 9 em cada 10 vocalistas no Power Metal pós 93 deixou sua marca indelével na história da música.  E tudo isso com respeito e carinho aos fãs! Mano, o pequeno Dedé era foda demais!” (Harisson Stoj, leitor – Araraquara/SP)

Virgo

“Andre Matos é um caso de artista peculiar produto de um contexto também muito peculiar, quando, em meados dos anos 80, tivemos uma abertura política e cultural que permitiu uma maior difusão do Rock e do Metal no Brasil. Outra curiosidade sobre a trajetória do Andre é que, além de ele ter vivenciado o início e o auge do Heavy Metal no Brasil, nos anos 90 houve um movimento de recuperação do folclore nacional, na mescla de ritmos principalmente nordestinos com o Rock, através de artistas como Chico Science, Raimundos, Sepultura. O Angra também marcou presença, com “Angels Cry” e “Holy Land”, com o adendo de que a formação erudita do Andre contribuiu pra dar um toque diferencial nessas obras. Pode-se falar ainda sobre o Andre vocalista, performer, letrista, maestro, etc. No entanto, me chamam atenção, tanto quanto ou mais, as suas decisões durante a sua carreira, que falam muito sobre o espírito do Andre artista. Alguém que sempre mostrou desprendimento ao escolher seguir o próprio caminho mesmo quando no auge dos seus projetos.” (Matheus Oliveira, Vakan - https://www.facebook.com/VakanOfficial)

“Ele, ao lado do Sepultura e os irmãos Cavalera, levou e elevou o Metal brasileiro em nível internacional.” (Alexandre Murray, leitor – São Paulo/SP)

“O cara era um ótimo vocalista, foi através dele que o Brasil ficou conhecido como referência em Power Metal.” (Felipe de Almeida, leitor – Poços de Caldas/MG)

“Nunca curti o som dele no Viper ou no Angra mas sempre tive a curiosidade de entender como essas bandas arrastavam um público absurdo... No Shaman e na sua carreira solo, entendo que ele fez os álbuns do jeito que ele queria fazer, atingindo o ápice de seu conhecimento musical sem a influência de outras pessoas. Daí me veio a curiosidade de ouvir e se aprofundar em suas obras mais sinceras e tecnicamente perfeitas.” (Wilson Vieira, Gore - https://www.facebook.com/intestinalpestilence/)

“A importância do Andre e do Angra no caso do cenário internacional é absurda pois junto com o Sepultura foram as bandas que fizeram a nossa cena ser conhecida mundo afora. Com relação ao Andre, pessoalmente no Viper já me fez ter interesse principalmente por conta do vocal agudo, coisa que aqui no Brasil não tinha nesse estilo. Claro que cantores cantando de forma aguda já tinham, mas no Metal foi o primeiro que ouvi. Living for the Night pra mim é um hino absoluto e fantástico! O que ele fez depois no Shaman também é inegavelmente tão relevante quanto a demais bandas, pois criou algo que foi além do puro e simples Power Metal de antes. Fora o Virgo e o Symfonia e as milhares de participações como Avantasia, projeto Hamlet da Die Hard, Aina, Soulspell, Sagga e tantas outras que ele fez magistralmente.” (Cleber Alves, leitor – São José dos Campos/SP)

“Mudou minha vida.” (Marcelo Coelho, leitor – Fortaleza/CE)

“Juntamente com o Sepultura, André, seja com Viper, Angra ou Shaman, colocou o Brasil no mapa do Heavy Metal Mundial!” (Kenedy Carvalho Marques, leitor – Rio Verde/GO)

“O cara elevou o nível do Metal brasileiro, junto com o Sepultura foi o que mais levaram o nome do Brasil pra fora...” (Maicon Vilian Belo, leitor – Florianópolis/SC)



“Basta ver que ele é o cara mais reconhecido do Metal brasileiro a fora, basta conhecer os trabalhos dele e as participações, ter sido especulado na Iron Maiden que é umas das mais lendárias bandas de Metal do mundo. Deu um valor maior ao Power e o Metal sinfônico. Agora aos babacas que falam besteira como vejo, não é porque não se curte, que não se deve reconhecer o trabalho do cara.” (Leo Macedo, leitor – Euclides da Cunha/BA)

“Ele levou o nome do Brasil para o mundo, e mostrou aos outros países que aqui não é apenas país do carnaval e futebol, também temos ótimas bandas de Metal.” (Johnny Kavalleiro, leitor – Recife/PE)

“Pra mim foi praticamente umas das primeiras banda da qual me fez conhecer esse mundo maravilhoso do Heavy Metal... Desde criança sou fã do Heavy Metal numa forma geral e fã de André Matos, não só porque era brasileiro, mas sim porque ele era um ótimo heavy metal (risos).” (Maicon Nogueira da Silva, leitor – São Bernardo do Campo/SP)

“André Matos com 13 anos já fazia show de Metal depois fazendo sucesso no Japão com o Viper , mostrando que no Brasil não tem só samba. No Angra mais uma vez foi sucesso no Japão e França de uma maneira q nenhuma banda brasileira foi, mostrando o Metal misturado com música brasileira. Desde os 13 anos dedicados ao Metal nacional e principalmente mostrando sua arte sem se vender pra mídia, ao contrário, um dos mais poderosos veículos de comunicação se rendeu ao talento de André e colocou uma música de Metal em uma de suas novelas. Uma vida dedicada ao Metal brasileiro!” (Junior Costa, leitor)

“Abriu as portas do Japão para as bandas de Heavy Metal nacional, foi um dos grandes expoentes do Metal melódico no mundo e alavancou o estilo no Brasil. Além de ser um grande artista, compositor, arranjador e, logicamente, vocalista.” (Bruno Amorim, leitor – Castanhal/PA)

“André criou um novo jeito de fazer Metal. Misturando Metal e música erudita, enfim, uma grande perda de uns dos maiores nomes do Metal nacional e mundial.” (Andre Luiz, leitor – Poços de Caldas/MG)






* A seção InteraBanger do Blog Arte Metal, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes. Outros assuntos relativos às bandas ‘mainstream’ (ou nem tanto) também serão comentados esporadicamente.

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