(2019
– Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
Não adianta os fãs ‘das antigas’ do In Flames viverem
o resto de suas vidas torcendo o nariz, afinal, desde “Reroute to Remain”
(2002), isto é, há quase 17 anos, a banda sueca mudou sua proposta e buscou uma
identidade fora do que ajudou a consolidar, o Melodic Death Metal.
E o grupo sueco, hoje apostando numa mescla de Metal
alternativo, Rock e pop, atinge seu objetivo e tem feito bons trabalhos.
“Battles” (2016) é um disco bacana, mas que cai no esquecimento, soa comum nos
dias atuais, porém de alguma forma mostrou que o In Flames chegou de vez ao que
procurava.
“I, The Mask”, 13º disco de estúdio da banda, parece
ser mais sólido e atemporal. Não resgata nada como muitos esperam, mantém a
caminhada do quinteto e é um baita de um trabalho. Ousado, moderno e cativante,
parece de início outro “Battles”, mas soa muito mais consistente.
Quanto mais você ouve o trabalho, nota que todo o
repertório é de um equilíbrio impressionante, com faixas pegajosas, bons
refrãos e a veia que a banda vem apostando atualmente. O mais incrível é que o
álbum parece ser o mais pop do In Flames, o que prova que rótulo não define
qualidade musical.
As cinco primeiras composições são de um bom gosto
tremendo e quem pensa que dali em diante a coisa cai de qualidade se engana. É
que “I, The Mask” tem um pormenor: as músicas se parecem entre si, o que passa
longe de afetar brilho final do conjunto da obra. Deixo aos leitores decidirem
quais melhores músicas. Claro, aqueles que compreenderem o disco.
9,0
Vitor
Franceschini
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