(2019
– Importado)
Sleaszy
Rider Records
Estamos vendo um bom ‘revival’
e bons lançamentos de bandas clássicas da New Wave of British Heavy Metal
(NWOBHM). Além de renomadas como Iron Maiden e Saxon, Blitzkrieg, Diamond Head,
Tygers of Pan Tang e o próprio Holocaust parecem que resgataram definitivamente
o estilo.
Claro que a maioria delas
se adaptaram ao tempo, no entanto o Holocaust, que na verdade tem uma carreira
quase que ininterrupta (tiveram um hiato entre 1984 e 1988), foi uma das que
mais evoluíram e agregaram elementos. “Elder Gods” é a grande prova disso
devido sua versatilidade.
O grupo, que se mantém na
ativa graças ao vocalista e guitarrista John Mortimer, consegue atingir seu
ápice criativo agregando ao seu Metal tradicional, doses altas de Epic Doom
Metal e leves de Progressivo. O mais importante, tudo de uma forma fácil de
assimilar.
Interessante o trabalho
de guitarras, que mostra melodias diferenciadas, com levadas da sessão rítmica
que levam da euforia ao obscuro. Mais legal ainda é o clima épico e sombrio do
trabalho, que permeia quase que todo o disco. Simplesmente nenhuma banda da
NWOBHM atingiu tal diferencial. Além dos bons riffs (que só têm uns timbres
estranhos), Mortimer utiliza bastante passagens com dedilhados. Aliás, os
arranjos são muito bons.
“Elder Gods” tem na
intensidade variações, começa com a pesada faixa título, abranda e ganha em
qualidade na excelente Children of the
Great Central Sun e Ishtar, fica
pesado e agressivo no meio em Eon of Horus
e recupera sua principal identidade a partir de Astaroth, Benedictus e Natural State. Nos temas, a banda
explora o antigo paganismo e dos (falsos) deuses da Terra, além de demônios. Um
dos melhores álbuns do ano.
9,0
Vitor
Franceschini
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