Por
Adalberto Belgamo
Dinheiro,
tempo, responsabilidades profissionais (leia-se dinheiro curto para pagar
contas – risos), cansaço e preguiça fizeram com que eu perdesse shows de bandas
memoráveis, inclusive favoritas da casa.
Ramones
Ouço
a banda desde a minha “aborrecência”. Lembro de emprestar vinis e gravar
fitinhas cassetes em um gravador Philips, direto de uma sonatinha ninja
adaptada. Para não dizer que não falei em flores (risos), vi o CJ em uma das
edições do Araraquara Rock, festival que acontece todos os anos em Texascoara.
R.E.M.
Quando
veio ao Rock in Rio, além de desempregado e quebrado, estava dodói (risos). Não
consegui (não tive coragem) ver o show pela TV. Assisti um mês depois. Consegui
(finalmente!) em 2008 no extinto Via Funchal! Foi surreal. Quem tem paixão por
música e a leva como trilha sonora de bons e maus momentos entende a concepção.
Ano passado, consegui uma cópia do “Green” (1988) autografada pela banda no
hotel!
Heaven
and Hell
Vieram
em 2009. Além da adoração pelo Tony Iommi, o melhor vocalista de Metal (na
opinião de quem vos escreve) – o Dio – passava pela última vez por solos
brasileiros. Triste. Pelo menos vi a mesma formação no show do Sabbath em 1992
na tour do “Dehumanizer” (1992).
Nirvana
Para
quem acompanhava a banda desde o final dos anos 80 e viu a explosão musical na
década seguinte, o sentimento ridículo de “posse daquela banda underground
preferida” (não façam isso crianças – risos) deu o ar da graça. Arrependimento
mórbido! Independente da qualidade “de propósito” dos shows no Brasil (o
restante da turnê sul-americana ficou dentro dos padrões “normais” da banda), o
momento foi histórico. Pelo menos consegui ver no dia seguinte o Alice in
Chains com o Laney (Staley, vocalista que faleceu por overdose em 2002).
Anthrax
Espero
ver o Scott Ian no palco antes que a banda acabe! A oportunidade mais próxima
foi a de abertura do show do Maiden. Joelho operado. Sem mais. (risos)
Festival SWU
2011
Perdi
Ash, Down, 311 e BRMC em 2011 por questões “logísticas”. A van alugada chegou
ao local do festival no início do show do Sonic Youth. Fazer o quê?
Conselho:
não percam shows de seus artistas/bandas preferidos! Vendam um rim por
“cascaio”, peçam demissão do trabalho (mesmo com toda a crise econômica -
risos) ou arranjem outra família! Mas nunca! Nunca mesmo! Deixem de ver shows
das bandas, que fizeram (ou fazem) parte das suas vidas! Os momentos vividos proporcionarão
memórias inesquecíveis para contar nos churras e festas da vida, inclusive
proporcionado vergonha alheia! (risos).
Inté!
*Adalberto
Belgamo é professor, atuando no museu (sem ser peça... ainda - risos),
colaborador do Arte Metal, além de ser Parmerista, devorador de música boa,
livros, filmes e seriados. Um verdadeiro anarquista fanfarrão.
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