Black Pantera no Araraquara Rock 2019 |
Por Adalberto Belgamo
O ambiente cultural da
cidade foi bem movimentado em 2019. Todos os tipos de arte (música, plásticas,
dramática, etc.) tiveram espaço.
Educação e Cultura são as
bases para qualquer mudança estrutural em uma sociedade. Vale lembrar que a
cultura é plural e, portanto, não há melhor nem pior tipo de expressão
cultural. O meu gosto não é melhor que o seu e vice e versa e versa e
vice. Exceção feita a o que “alguns”
consideram como “liberdade de expressão”, que não devem ser toleradas de forma
alguma. Não precisamos discorrer sobre racismo, intolerância, machismo,
misoginia, LGBTfobia e outrem. Com certeza, os leitores do ARTE METAL são
inteligentes e abominam essas bizarrices. Nesse caso, o desprezo funciona bem,
assim como uma ripa de caixa de maçã no lombo de fascista/neonazi sem noção até
“ela” gastar e declamar Os Lusíadas, no original de 1572 (risos).
Especificamente falando
sobre música, tem pra todo mundo! Metal, Blues, Indie, MPB, Latina, Eletrônica,
Jazz, Clássica, Sertanejo (caipira raiz ou não), Chorinho, Samba & Pagode.
Não há a necessidade de críticas imbecis (ain, tem muito isso... tem muito
aquilo - risos). Música autoral e cover! É só tomar um banhinho, caprichar no
desodorante (tem um sol para cada um na cidade) e se jogar na pista (cuidado
para não ser atropelado), no bar, no pub ou naquele churrascão com bandas e
cerveja quente!
Mercenárias no I Delas Festival |
Os shows que mais gostei (música
autoral) foram Surra no teatro Wallace (espaço que tem eventos bem bacanas,
musicais ou não), Overthrash no Corleone (pub), Tusq (Festival Araraquara Rock)
no SESC, Toxic Death (Bar do Zinho), Golpe de Estado (Teatro de Arena -
Araraquara Rock), Black Pantera e Dead Fish (Praça Scalamandré Sobrinho -
Araraquara Rock) e As Mercenárias e Eskrota (Festival Delas - Estação/Museu Ferroviário).
A cena “roque” da cidade
é bem diversificada. Houve um aumento considerável de bandas e artistas que
fazem som autoral. Parabéns a todos! No momento em que houver um pouco mais de
“união” e menos ciumeira (isso não muda desde os anos 80 - risos), o “baguiu”
ficará louco e a cena enorme!
Parabéns a todos os
envolvidos (produtores, proprietários de bares e casas, FUNDART e Secretaria de
Cultura), bandas, público e... ripa nas costas de fascista! (risos)
Inté!
*Adalberto Belgamo é
professor, atuando no museu (sem ser peça... ainda - risos), colaborador do
Arte Metal, além de ser Parmerista, devorador de música boa, livros, filmes e
seriados. Um verdadeiro anarquista fanfarrão.
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