(2018
– Importado)
Cvlminis
A Macedônia é um dos
países onde o cristianismo e islamismo convivem mais intensamente, já que mais
de 62% da população por lá é cristã e quase 30% islâmica. No entanto, uma banda
assumidamente de orientação cristã por lá, é muito mais desafiador do que qualquer
banda que se assume satânica no Brasil.
É o caso do My Darkest
Time, que divulga atualmente este “Dawn”, que é o seu quinto álbum de estúdio.
E assim como a demografia de sua terra natal, a banda é bem variada, criativa e
versátil, deixando sua rica sonoridade praticamente impossível de ser rotulada.
No entanto, não é
impossível definir os elementos nela contidos. Pois temos desde o Metal
progressivo, passando pelo Gothic, até linhas com mais ‘groove’ e também ritmos
advindos de elementos da música do oriente médio, que dão à tônica da sessão
rítmica do trabalho.
Apesar de parecer
complexas, as composições não são de tão difícil assimilação assim e a cada
audição o trabalho fica mais interessante. Fato proposto também por duetos
vocais masculinos (drives) e líricos femininos, que se auxiliam, ao invés de
duelarem ou dialogarem.
As melodias não chegam a
ser intensas, nem o peso, apesar de a banda adotar ótimas bases de guitarras,
mas trata-se acima de tudo de Metal. Two
Angels, Dwan, Take Us Away e a excelente Open, O Doors são os destaques de um álbum que é acima de tudo
curioso, mas muito bom!
8,5
Vitor
Franceschini
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