(2019
– Nacional)
Independente
A Metalizer chegou
chutando tudo em 2013 quando lançou o debut “The Thrashing Force” e dois anos
depois o álbum “Your Nightmare” (2015) que também teve boa aceitação e
apresentou de vez o grupo ao cenário metálico nacional. Agora é a vez de se
consolidar, já que o terceiro álbum, diz a lenda, tem essa função.
Desta vez o processo de
composição e gravação foi mais lento, tanto que o grupo lançou “The Pact” no
final de 2019. E isso se justifica, pois é latente o amadurecimento da banda em
todos os sentidos. Desde a forma de compor, execução das músicas, letras e
produção.
O novo trabalho marca a
estreia em estúdio do guitarrista Edson Ruy (Rethurno), o que deu muito ganho
em peso e solidez à banda. Consistente, o trabalho de guitarras traz bases
fortes e solos bem desenvolvidos. O grande diferencial para os outros álbuns, e
ainda uma grande influência do Metal tradicional adicionado ao Thrash, que é a
proposta inicial.
Com mais variação
rítmicas, mudanças de andamento e versatilidade, a cozinha teve que se virar
com uma sessão rítmica precisa e com pegada. Linhas de baixo bem impostas, e
uma bateria que explora a grande maioria de seus recursos cuidam da defesa com
maestria. Enquanto isso, o vocalista Sandro Maués mostra sua melhor performance
na banda, com equilíbrio e versatilidade.
Não bastasse a
musicalidade voando alto, a Metalizer consegue soar mais inteligente do que
nuca em seus temas. Só pra citar alguns, a faixa título é baseada no livro “O Retrato
de Dorian Gray”, a primeira balada da banda, 100 Days in Rwanda, remete ao genocídio de Ruanda de 1994, enquanto
Wild Eyes fala sobre o estilo Heavy
Metal de ser de uma forma diferente do usual. Produzido por Fábio Ferreira, no
Mix Music, “The Pact” traz timbres e uma captação muito acima da média e a cada
audição se torna mais cativante. Consolidados.
8,5
Vitor
Franceschini
Obrigado Vitor pelas palavras e por divulgar nosso trabalho. Thiago e Metalizer!
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