(2020
– Nacional)
Mighty
Music
É muito bom ver uma banda
com o histórico do Vulcano na ativa, mas é melhor ainda ver a banda produzindo,
fazendo shows, excursionando pelo mundo, mantendo todo esse pique depois de 40
anos de estrada.
Tudo bem, com exceção de Zhema
Rodero (guitarra), a formação não é a mesma, porém não é fácil carregar um nome
de peso como este depois de tanto tempo, mesmo para os integrantes que chegaram
agora. Caso do baterista Bruno Conrado, que estreia em estúdio com o grupo
santista.
O mais impressionante é a
agressividade que se renova em cada álbum do Vulcano, que hoje, convenhamos, é
mais Thrash Metal do que nunca. “Eye In Hell” exalta isso, e temos aqui um
despejo impressionantes de riffs a cargo de Zhema e Gerson Fajardo, que parece
uma motosserra com notas diversas.
A agressividade não para,
graças à cozinha com um baixo de ataque de Carlos Diaz, tendo a bateria de
Bruno simplesmente um massacre percussivo, com uma pegada intensa digna do som.
Luiz Louzada continua cantando como nunca, e suas linhas parecem ainda mais
inteligíveis, apesar do peso e agressividade impostos.
“Eye In Hell” traz ainda
as características eternas do Death e do Black Metal que moldaram a sonoridade
do Vulcano, porém em doses menores e mais fragmentadas. O mais importante é que
o grupo não perdeu em peso e brutalidade, e sua música continua sendo um
verdadeiro descarrego de ódio.
8,5
Vitor
Franceschini
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