(2020
– Nacional)
Independente
O D.A.M. se consolidou
sendo uma das poucas bandas a apostar no Melodic Death Metal em sua essência,
aquele com influências diretas de Power Metal, vide o início de carreira do
Children of Bodom (difícil não mencionar os finlandeses quando se ouve o som da
banda).
Com uma discografia
considerável para sete anos de carreira (três álbuns, três EP’s e dois
singles), o grupo mineiro se destacou no cenário underground nacional e talvez
seja o maior expoente do estilo. E, se depender deste novo disco tal
responsabilidade só irá aumentar, pois temos uma aula do gênero.
Se havia algumas arestas
a serem aparadas nos trabalhos anteriores, aqui podemos perceber que elas
foram. Em seu trabalho mais consistente, a banda consegue aderir o peso
necessário, através de timbres mais cheios, varia no andamento das composições,
mede bem a melodia e conta com os tradicionais arranjos de teclados muito, mas
muito bem desenvolvidos.
O líder e mentor da banda,
Guilherme Alvarenga (vocal/teclado) está bem evoluído com sua voz, e mostra
interpretações maduras e equilibradas, onde seus vocais rasgados não soam
maçantes, armadilha muito comum quando se faz este tipo de mescla. É a cereja
do bolo do trabalho.
Com a melhor produção do
D.A.M. (sigla para Diabolus Alma Mater), mérito de David Fau e do próprio
Alvarenga que trabalharam no Guinomo Home Studio, “Disciples Of The Unknow” é
um disco acima da média. Complicado mesmo é destacar uma faixa ou outra em um
repertório tão rico.
8,5
Vitor
Franceschini
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