(2020
– Importado)
Independente
Os italianos do Tothem
chegam ao seu terceiro disco de estúdio trazendo novidades em seu line-up. Após
oito anos com Roslen Bondì (Elanor), que gravou os dois discos anteriores e um
EP, Nora Hime assumiu o microfone, mas, por incrível que pareça, essa é a menor
mudança na sonoridade da banda.
Não que Nora cante igual
a sua antecessora, longe disso. Aliás, o trabalho dela é muito consistente, tem
uma voz naturalmente bela e sabe encaixar suas partes muito bem. Fato é que o
Tothem passou a ser uma banda mais abrangente em sua proposta e injetou mais
elementos modernos em sua música.
Quando falamos de
modernidade, não significa que o trabalho conta com impulsos, mas sim levadas,
adesão de leves ‘grooves’ e uma veia mais alternativa. Ou seja, a banda não se
limita mais ao Gothic ou Symphonic Metal, mesmo mantendo muitos destes
elementos nas novas composições.
Outro ponto forte do novo
disco é a acessibilidade das composições. Mesmo mantendo o peso, os arranjos
pomposos, várias músicas possuem fortes refrãos, sendo fáceis de assimilar já
na primeira audição. A produção é boa, mas poderia dar uma explosão maior às
músicas se fosse mais cristalina, porém isso é só um detalhe.
8,5
Vitor
Franceschini
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