(2020
– Nacional)
Hellion
Records
O incansável Jeff Waters
segue com seu excelente Annihilator e chega ao décimo sétimo álbum de estúdio
da banda. Desde 1984, se contarmos todos os formatos, são mais de cinquenta
lançamentos em quase quarenta anos de carreira! Algo prolífico demais e de um
amor à música sem fim.
No entanto, apesar de ser
uma banda excelente, o Annihilator é uma banda inconstante no que concerne a
bons álbuns. Há sempre uma força de vontade fora do normal do ‘riff master”
Waters, mas nem sempre caiu na graça do público. O que não tira os méritos,
pois quando a coisa funciona, funciona mesmo.
Este é o caso de
“Balistic, Sadistic”. Um disco intenso, de um instrumental de dar gosto e cheio
de gana. Aliás, algo digno do Annihilator e todas suas facetas Speed/Thrash
Metal. A cara de seu líder, que aqui só não tocou bateria, já que foram
gravadas por Fabio Alessandrini.
Os riffs intensos e
maciços estão aqui, a esmo, diga-se de passagem, mostrando que a mão direita do
homem não cessa. Além do mais, as linhas de baixo que ele mesmo gravou estão
incríveis, mostrando um misto de simplicidade e essencialidade ímpar, se
impondo nas viradas.
Não bastasse isso, Waters
ainda mostra o seu melhor desempenho vocal, função que sempre causou
desconfiança nos fãs, mas que aqui funciona como nunca. Melodias bem impostas,
e os solos velozes típicos também se fazem presentes, completando com êxito o
trabalho categórico. Seria mentira não dizer que é o disco que mais nos remete
ao clássico “Never, Neverland” (1990), mas com sua própria identidade e que soa
totalmente atual.
9,0
Vitor
Franceschini
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