(2019
– Nacional)
Hellion
Records
Parece até que foi ontem
quando o garoto Joel Grind, o mentor por trás da banda, apareceu com o Toxic
Holocaust para o mundo no primeiro álbum, “Evil Never Dies” (2003) e mostrou ao
underground que os jovens poderiam resgatar as raízes do Metal mais rústico.
Lá se vão dezessete anos
(a banda existe desde 1999) e Grind continua a produzir suas obras, chegando
agora ao seu sexto disco completo de estúdio. Apesar de ter gravado tudo aqui,
hoje o músico tem ao seu lado Tyler Becker (bateria) e Eric Eisenhauer
(guitarra), ambos da banda Weresquatch.
Claro que o
amadurecimento é nítido, assim como a lapidação das composições, mas o Toxic
Holocaust continua com seu Speed/Thrash Metal apimentado com Black Metal
intacto, se aproveitando mais de variações e não se utilizando tanto da
velocidade, priorizando alternar os ritmos.
Isso revela que Grind é
um grande ‘riffeiro’, pois nos momentos cadenciados isso transparece bem, com
bases bem sólidas, que convidam ao ‘pogo’. Para isso, se utiliza de leves
melodias que em nada afeta a agressividade tão característica do Toxic
Holocaust, pelo contrário, isso prova que ela pode ser mantida de qualquer
forma.
No entanto, aquelas
faixas tradicionais mais dinâmicas estão aqui, obviamente, mantendo a chama
tradicional da banda acesa. É sempre bom ouvir bandas que mantém o espírito
mais simples do Metal, porém que se preocupam com sua sonoridade e o Toxic
Holocaust é uma delas.
8,5
Vitor
Franceschini
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