(2020 – Nacional)
Shinigami Records
Se você ainda não leva o Cannabis Corpse a sério, comece a mudar de conceito, pois estamos diante de uma das bandas mais interessantes de Death Metal da atualidade. Ok, os caras mesmo começaram por diversão, vide que parodiam talvez o maior nome do estilo e abrangem temáticas, digamos, ‘nebulosas’, mas a coisa ficou séria.
“Nug So Vile” já é o sexto trabalho de estúdio do trio, que conta com Landphil (baixo/vocal, Municipal Waste, Iron Reagan), Hallhammer (bateria) e Adam Guilliams (guitarra). O disco traz elementos que consagraram o Death Metal da Flórida, com característica do próprio grupo.
Aliás, é interessante notar como a banda foi criando essa identidade gradualmente a cada lançamento. Isto é, se tem algo que a banda não parodia é sua musicalidade, que soa bem particular. Ok, claro que tem referências, mas somente das boas, ou seja, o próprio Cannibal Corpse, Monstrosity e Suffocation são as ideais.
É muito bom o trabalho de guitarras desenvolvidos por Guilliams. Versátil, com riffs intensos e técnicos, mais que mantém o feeling necessário para o estilo. Enquanto isso, Josh "HallHammer" Hall destrói sua bateria, com quebradas e viradas velozes. Enquanto segue suas linhas simples de baixo, Phil "Landphil" Hall mostra excelentes guturais, outro ponto forte da banda.
E, se não bastasse parodiar o nome da banda e os títulos dos álbuns, os nomes das faixas também ganham sua versão. Até o brasileiro Krisiun foi homenageado, já que a faixa de abertura se chama Conquerors of Chronageddon... E ainda tem Blunt Force Domain, Cylinders of Madness, etc. O monstro George “Corpsegrinder” Fisher participa na canção Cheeba Jigsore Quandary.
https://www.facebook.com/CannabisCorpse-104903899597371/
9,0
Vitor Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário