(2020 – Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
O Kataklysm, outrora grande expoente do Death Metal canadense, chega agora ao seu décimo quarto disco de estúdio moldando de vez sua nova sonoridade. Após os ótimos “Of Ghosts and Gods” (2015) e “Meditations” (2018), o grupo assume sua identidade no Melodic Death Metal, porém sem cair em um local comum, neste novo trabalho.
Em primeiro lugar que a
banda preserva muito de sua identidade, criada ao longo de quase trinta anos de
carreira. Segundo porque sua sonoridade foi se moldando e se transformando com
o tempo, isto é, jamais soou oportunista e/ou teve uma mudança brusca.
A adição de novos
elementos foi acontecendo aos poucos e desde sempre certa melodia sondou sua
música, sendo que foi ganhando doses maiores com o tempo. O mais interessante é
a que a banda usa isso como um acessório e não como um carro chefe de tudo que
permeia sua música.
O novo disco traz os
riffs de guitarra tradicionais do fundador Jean-François Dagenais, com um
contexto que massifica a sonoridade da banda, mesclando o tradicional do Death
Metal com uma pegada atual e ganhando o ‘groove’ adicional do baixo de Stéphane
Barbe. A bateria do estreante James Payne ajuda na intensidade, enquanto Maurizio
Iacono, outro fundador, coloca suas linhas vocais a frente se mostrando sempre
um ótimo vocalista com seus urros e berros.
Faixas como The Killshot, Underneath the Scars, Defiant
e Icarus Falling se destacam em um
repertório que oscila um pouco. Tudo devido a algumas composições receberem
doses muito grandes de ‘groove’ e caírem num ar moderno um tanto quanto
perigoso. No mais, um bom trabalho.
https://www.facebook.com/kataklysm
8,5
Vitor
Franceschini
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