(2020 – Nacional)
Independente
Surgido como Agincourt em 2009, o Rider adotou a atual alcunha dois anos depois de sua fundação. Em 2012 soltaram uma demo “Live at Training” e em seguida “Streets of Nowhere” (2013). Em 2014 pararam no single “Inquisition” e em 2020, onze anos sua fundação, finalmente o primeiro “full-lenght”.
O que ouvimos em “Midnight Line” é aquela sonoridade que
o faz pensar diretamente o quanto o Heavy Metal está vivo e tem bons representante.
Com uma veia bem tradicional e algumas pitadas de Speed Metal, a banda de
Osasco/SP nos leva a uma viagem aos anos 80, mas sem sair de onde estamos. Pois
nota-se a referência ‘old school’ há quilômetros, mas a banda não força.
Com um estilo que prima
pela dinâmica, apostando mais em músicas rápidas e riffs típicos, o Rider aproveita os recursos atuais e
mantém sua sonoridade entre o atemporal e o vintage. O resultado é muito bom,
mostra um bom trabalho de guitarras, um baixo coeso e a bateria que explora bem
suas viradas e mudanças de ritmos.
Os timbres e os solos sem
dúvidas levarão o ouvinte a uma relação com a NWOBHM, mas isso só acrescenta à
música da banda. O mais importante é que, entre as dez composições, em momento
algum a banda joga a toalha e o disco fica cada vez mais legal após várias
audições. Um deleite para quem ama Heavy Metal tradicional.
https://www.facebook.com/Ridermetalband
8,5
Vitor
Franceschini
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