(2020 – Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
De 2007 a 2018, Erlend Hjelvik se dedicou ao máximo ao grupo norueguês Kvelertak, onde lançou três discos de alto nível, oferecendo ao mundo um Black/Punk Metal bem excêntrico, tirando muita gente da zona de conforto e angariando sucesso mundial, com méritos.
Cada um seguiu seu
caminho, a Erlend juntou Rob Steinway (guitarra, Skelator, ex-Inquinok,
Funeral Age, etc), Alexis Lieu (baixo, ex-Benighted) e Kevin Foley, baterista ‘workaholic” que já tocou com
nomes como Abbath, Benighted também
e muitos outros serviços prestados ao vivo, inclusive algumas datas com o Sepultura. Logo se juntou ao grupo o
guitarrista Remi.
O fato do vocal de Hjelvik ser muito característico, um
rasgado ‘embriagado’ diríamos, pode fazer com que o ouvinte acredite que o
cantor não tenha se desvencilhado de sua ex-banda. Mas é latente que o
instrumental aqui ganhou doses extras de melodia, incorpora mais as linhas
Metal e possui uma estrutura mais intensa.
Os refrãos pegajosos são
os que mais se assemelham, mas o Black Metal com boa dose de Metal clássico dá
as caras com um trabalho primoroso de guitarras, onde riffs se aliam a solos
que servem como base criando uma dinâmica intensa. Os temas abordam a cultura
nórdica por um ângulo mais bem-humorado e leve, mas não menos sério.
Com uma cozinha que eleva
a qualidade das composições com levadas diferenciadas, a cada audição de “Welcome To Hell” uma música a mais
gruda na cabeça. Mas é bom destacar as faixas Father War, The Power Ballad of Freyr (que intro bacana e que
refrão!), Glory of Hel e North Tsar, só para situar melhor o
leitor.
https://www.facebook.com/HJELVIKmetal
9,0
Vitor
Franceschini
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