Por Vitor Franceschini
Da terra da grandeza,
Itu/SP, o Brave chega em um momento
de sua carreira de solidificação. Afinal, o terceiro álbum angaria de vez o
lugar da banda no cenário. Lançado no ano passado, “The Oracle” vem num momento difícil para todos, mas os caras
superam isso tanto musicalmente quanto na divulgação. Para falar sobre tudo
isso, e nos trazer novidades, o baixista Ricardo Carbonero e vocalista Sidney
Milano conversaram com o ARTE METAL.
Completam o time Carlos Bertolazi (guitarra) e Carlos Alexgrave (bateria).
A
crítica costuma dizer que o terceiro álbum é a prova de fogo de cada banda.
Vocês concordam? E acreditam que “The Oracle” passou por essa prova de fogo?
Ricardo
Carbonero - De certa forma posso concordar. As
dificuldades são muitas, mas sempre levantamos a cabeça e seguimos em frente,
cada vez mais fortes, é assim que nos sentimos.
E
como foi compor o novo disco? Vocês mantiveram o trabalho como fizeram nos
anteriores ou mudaram alguma coisa?
Ricardo
–
O processo de composição foi bem tranquilo. Depois do guitarrista Carlos
Bertolazi nos apresentar as músicas, fomos acrescentando cada qual seu
instrumento, e assim tudo foi criando uma forma. Desta vez a criação das
músicas foi bem diferente, tivemos o envolvimento de todos da banda.
Além
do diferencial de “The Oracle” para os álbuns anteriores, gostaria que vocês
destacassem quais as principais características do novo disco...
Ricardo
-
As principais características foram, a meu ver, o envolvimento de todos na
composição das músicas. E também buscamos compor e produzir esse álbum da forma
mais profissional possível, especialmente com relação a gravação e
masterização.
Agora,
eu falando dele, acredito que um fator preponderante em “The Oracle”, é o
equilíbrio que ele emana em diversos aspectos. Desde a produção, execução, peso
e melodia, o disco soa coeso. Isso foi algo que vocês se atentaram ou fluiu
naturalmente?
Sidney
Millano - Temos uma espécie de missão em cada álbum:
melhorarmos a cada projeto! Sim, nos atentamos a essas questões! Gostamos de
manter um diálogo nessas estruturas.
Falando
nisso, a produção consegue soar atemporal, mantendo um aspecto orgânico e
visceral na sonoridade do disco. Como foi feito este trabalho?
Sidney
-
Na composição das letras o intuito era realmente dar apenas referência ao
espírito de combate e das batalhas. Além dos elementos de cultura pagã. Já na
instrumental, o resultado é devido as variações de referência de cada um.
Gostamos do sentido de expormos força, energia e feeling nas composições.
A
versatilidade nos ritmos, flertando até com o Thrash Metal é outra
característica não só do disco, como do Brave. Falem um pouco sobre isso...
Sidney
-
Somos ecléticos... no Rock/Metal! (risos). O Power Metal é adaptável a alguns
dos subgêneros do Heavy Metal! Os resultados são essas influências de cada um
somadas ao compromisso base no Metal Tradicional. Sem perdermos nossa liberdade
artística.
Aliás,
em “The Oracle” as linhas vocais estão muito variadas, porém bem encaixadas e
são um dos destaques. Como desenvolveram estas partes?
Sidney
-
Mais uma vez são reflexos das influências! Penso o vocal procurando ser
versátil dentro da proposta de cada faixa. Também me inspiro pela dinâmica
entre instrumental e letra.
Valhalla, Walk The Fury e Fall To The Empire foram as faixas escolhidas como videoclipes. Por
que as escolheram e como foi trabalhar nesses vídeos?
Sidney
-
Na verdade, fora a Intro, todas as
faixas do álbum serão também lançadas em videoclipes. Pela atual pandemia estamos
a finalizar o restante. Escolhemos estas faixas por acharmos que seriam de
melhor aceitação no momento e por terem relevância nas condições de locações da
produção. E como em todos os nossos projetos, foi muito legal, trabalhoso,
hilário nos bastidores e gratificante fazermos os vídeos. Ainda tem mais!
“The
Oracle” foi lançado em um momento conturbado, o pior da nossa geração devido à
pandemia. Como está sendo divulgar o trabalho nestas circunstâncias e como
vocês têm se adaptado a atual situação?
Ricardo
-
A divulgação está sendo restrita, devido a tudo que vem ocorrendo, mas estamos
conseguindo obter ótimos resultados com resenhas da mídia especializada,
estamos nos reinventando fazendo Lives e todas as formas OnLine que pode-se
trabalhar. E os clipes estão nos ajudando bastante nessa questão, mesmo sendo
feitos antes da pandemia.
Por
fim, a banda é responsável por criar o rótulo Brutal Power Metal. Como isso
surgiu e como definiram essa sonoridade?
Ricardo
–
(risos) Na verdade isso não foi criado
pela banda, e sim pela mídia especializada. A banda sempre se denominou Power
Metal Tradicional ou até mesmo Heavy Metal Tradicional, aí começaram a nos
rotular de “Brutal Power Metal” e decidimos aceitar essa denominação.
Mais Informações:
www.facebook.com/BravePowerMetal
www.instagram.com/bravepowermetal
www.youtube.com/BRAVEPowermetal
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