(2021 – Importado)
WTF Records
Apesar de terem surgido em 1993, os franceses do Primal Age chegam apenas agora ao seu terceiro trabalho cheio. Isso porque o grupo de Évreux, na Normandia, tardou a lançar seu primeiro trabalho “The Light to Purify”, um EP de 1999, sendo que o debut saiu somente em 2007. De lá pra cá aumentaram a produção e melhoraram a regularidade.
Porém, este novo álbum
surge após 11 anos desde seu antecessor, lembrando que a banda gravou dois
splits e um EP neste intervalo. Fato é que o Primal Age pouco mudou sua sonoridade desde seu surgimento,
mostrando ‘apenas’ uma evolução gradativa e um processo de criação de
identidade. Obviamente, hoje soam mais maduros e com uma música melhor
lapidada.
“Masked
Enemy” traz a fórmula que a banda sempre apostou, um
Hardcore ‘metalizado’, flertando com o Thrash e até o Death Metal em alguns
momentos. É aí que se detecta o erro de alguns os classificarem como Metalcore.
Porém, a melodia imposta e a dinâmica da banda podem agradar aos fãs do estilo.
Riffs maciços se revezam
em palhetadas mais dinâmicas, e em momentos mais intensos aderem toques mais
abafados, típicos do Thrash, dando uma versatilidade interessante nas guitarras,
que não apostam em solos. Enquanto isso, a cozinha carrega o ritmo intenso, e
em algumas mudanças de andamentos aderem até ‘blast beats’ na bateria, com um
baixo que segue o mais básico.
Essa variação média é uma
aposta da banda, que encontra versatilidade também nas linhas vocais, onde
adotam na maior parte linhas rasgadas, mas soando gutural quando necessário.
Nas letras o Primal Age adota temas
como os dos direitos dos animais, ecologia e a denúncia do consumo excessivo em
massa.
Vale destacar que a banda
fez mais de 700 shows pelo mundo, incluindo aí uma passagem bem saudada pelo
Brasil em 2015 com shows no Rio de Janeiro, Vila Velha/ES, Campos dos
Goytacazes/RJ e São Paulo.
https://www.facebook.com/PRIMALAGE/
8,5
Vitor
Franceschini
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