Classicando: “The Sabbath Stones”: coletânea alternativa e popular no Brasil do Black Sabbath, completa 29 anos hoje!
Por Vitor Franceschini
O ano (provavelmente) era
1997 e ainda existiam lojas de CD’s e K7’s pelo mundo, pois foi em uma dessas
que me deparei com “The Sabbath Stones”,
do Black Sabbath, lançado no ano
anterior, pela primeira vez.
Como era novato no ‘rock’,
imaginava ser um disco de estúdio e como tinha apenas 14 anos incompletos, não
tinha dinheiro para compra-lo, mas tinha umas moedas para pedir que me
gravassem em um K7, coisa que as lojas da época faziam por uma bagatela bem
mais em conta que o preço definitivo do álbum.
E, eis um dos primeiros
contatos deste que vos escreve com uma de suas bandas preferidas de todos os
tempos. ‘Um dos’, porque na verdade, não me lembro ao certo se já não tinha
ouvido o primeiro disco, neste mesmo ano, mas em um mês diferente, pois o
trabalho autointitulado estava disponível para locação (isso mesmo, naquela
época tinha isso também) em outro estabelecimento.
Fato é que “The Sabbath Stones”, originalmente lançado
para cumprir contrato com a I.R.S
Records, se tornou muito popular no Brasil, do qual chegou através da EMI. Curiosamente o disco não foi lançado
formalmente nos Estados Unidos e Canadá.
O álbum conta com músicas
do período entre “Born Again” (1983)
e “Forbidden” (1995), logo, curiosa
e coincidentemente o único vocalista que não se faz presente no trabalho é Ozzy Osbourne, já que nele, entre as 15
faixas há participações de Ian Gillan,
Glenn Hughes, Tony Martin e Ronnie James
Dio.
Fato é que “The Sabbath Stones” prova que, mesmo
com a distinção das fases do Black
Sabbath, a banda possui uma identidade fortíssima e sim, soa bem em todas as
suas eras, doa a quem doer.
Curiosidades
“The
Sabbath Stones” tem algumas curiosidades, nada tão
relevante, mas que são interessantes. A primeira delas é que o encarte traz uma
pequena história sobre o Black Sabbath
com alguns erros, incluindo o erro de grafia do nome de Vinny Appice na capa do CD como "Vinnie", um erro que também apareceu nos encartes de “Mob Rules” (1981) e “Live Evil” (1982).
O disco apresenta pelo
menos uma música de cada um dos oito álbuns do Black Sabbath lançados de 1983 a 1995.
A versão de ‘Headless
Cross’, que aparece neste álbum, começa com os últimos segundos da
faixa ‘The Gates of Hell’ (que precede ‘Headless Cross’ no álbum
“Headless Cross” de 1989) antes da
linha de abertura da bateria.
‘Loser Gets It All’,
de acordo com o encarte do álbum, era supostamente uma das faixas favoritas de Tony Iommi, tanto para tocar quanto
para compor. Foi gravada durante as sessões de “Forbidden” (1995), mas só apareceu na versão japonesa do álbum.
“The
Sabbath Stones” foi lançado originalmente em 29 de abril
de 1996, portanto completa 29 anos hoje! Eu, depois de uns 25 anos, ganhei
minha cópia de um amigo que me presenteou com uma leva de CD´s. Valeu, ‘Jão’
Rompa!
Ouça: https://www.youtube.com/watch?v=9LkYq32DrPE&list=PLFivPU7HmH6zKULT0c93RwaUWrzlNuODg
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