Por Vitor Franceschini
A minha relação com Ozzy Osbourne começa obviamente quando ouço pela primeira vez o disco “Black Sabbath” (1970) gravado em uma fita K7 feita por mim mesmo após alugar o CD em uma locadora (sim, nos anos 90 alugavam-se até CD’s, ao menos em minha terra natal, Descalvado, no interior paulista).
Mas, se não me falha a
memória, eu cheguei a ouvir a versão que ele faz para a icônica “Iron Man”, do
próprio Sabbath, no álbum “Nativity in Black: A Tribute to Black Sabbath”, lançado
em 1994. Não tenho certeza, só sei que também aluguei o CD e tinha me
interessado pelo Iron Maiden que eu achei que tinha no tracklist do tributo e
na verdade era a versão de “Iron Man”. Sim, coisa de juvenil iniciante.
Pois bem, meu preferido coincide em ser um dos meus discos preferidos de todos os tempos. Logo, “Black Sabbath”, simplesmente por esse afeto e por ser a criação de tudo, não só de uma banda, uma lenda e também de um estilo musical. Nada explica a magia desse álbum, nem a própria banda.
O segundo é “Sabbath
Bloody Sabbath” de 1973. Demorou muito pra eu assimilar esse disco, mas é o
auge criativo da banda e uma das melhores performances vocais de todos os
tempos de Ozzy. Não precisa de mais nada!
“Blizzard Of Oz”, o
primeiro disco solo de Ozzy, lançado em 1980 entra na lista, porque para Ozzy
era uma reestreia e ele conseguiu o mesmo impacto de quando surgiu com o Black
Sabbath e isso tudo já consagrado. De bônus apresentou o guitarrista Rhandy Rhoads
ao mundo, que foi tão cedo e agora vai se encontrar com o “Mad Men”.
Polêmico e odiado por
puritanos do ‘metal’, “The Ultimate Sin” (1986) é um disco fenomenal e fecha
minha lista de álbuns de estúdio. Incrível como Ozzy conseguiu entrar na onda
do glam metal sem deixar de ser ele mesmo, num disco que tem hits do começo ao
fim.
Por fim, vamos de ao vivo, e “Speak of the Devil”, lançado em 1982, é o eleito. O disco é solo de Ozzy, mas conta somente com músicas do Black Sabbath e muito bem tocadas e gravadas, por uma banda espetacular (dá um Google que tô emocionado), então não poderia ficar de fora. Sem contar que, provavelmente, é o primeiro disco solo do Ozzy que ouvi na vida!
Obrigado, Príncipe das
Trevas!
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