sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

PoisonGod, a revelação


Fiquei muito surpreso quando me deparei com a resenha dessa banda capixaba na revista especializada em rock/heavy metal Roadie Crew. Como vi que seu debut todo estava disponível para download logo baixei o mesmo por pura curiosidade. E não é que acertei em cheio, puta banda legal! Que sonzera faz esses caras. Até votei neles como revelação de 2007.

A banda tem pouco menos de três anos de existência e além do primeiro disco oficial, intitulado "Daemoncracy", o PoisongGod havia lançado um promo-cd em 2005 chamado "Bullets". O som praticado é um thrash metal muito trampado, e impossível de ser comparado à outras bandas do gênero, pois os caras tem uma sonoridade tão particular que a única coisa que conseguimos fazer ao ouvir o disco "Daemoncracy" é somente rotular, simplesmente para que quem esteja lendo esta postagem saiba a que estilo mais se aproxima a música do PoisonGod. A temática do álbum é definida pela própria banda em seu release: "O PoisonGod é uma banda preocupada com o que diz. As letras de “Daemoncracy” revelam um Estado totalitário e opressor que controla a população através da alienação mental e do uso desmedido da força bruta. Tal ambiente alicerça-se nas obras “V de Vingança” (Alan Moore e David Lloyd), “Admirável Mundo Novo “ (Aldous Huxley) e “1984” (George Orwell)".

Ouvindo o debut da banda pude constatar um alto nível de profissionalismo, tanto na produção do álbum, quanto na belíssima capa, arte feita pelo designer carioca Gustavo Sazes. Eu destaco como as melhores composições do grupo as seguintes faixas: "State Disorder", "Bulletproof Ideas", "Daemoncracy" e uma que tem uma levada belíssima com um lindo solo "The Dignity Fortress".

O PoisonGod já dividiu o palco com bandas do porte de Chakal e Witchhammer, e conta com Ricardo Sarcinelli nos vocais, Marlon Martinelli na guitarra, Rodrigo Tesch no baixo, Guilherme Victor na bateria, e seu mais novo integrante, que entrou após o lançamento de "Daemoncracy", o guitarrista Carlos Alexandre.



Vitor Hugo Franceschini

Um comentário:

  1. Hello Vitor Hugo!
    Obrigado pela resenha positiva e por mergulhar no universo denso e controlado de "Daemoncracy".
    É uma honra para mim quando pessoas como vc compreendem o que eu quis dizer quando escreví as letras do disco.
    Um forte abraço!

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