É com muito prazer que iniciamos nossa parceria com a Shinigami Records, que de cara nos dá a honra de resenhar este grande álbum de um dos maiores expoentes do Black/ Death Metal brasileiro.
O Unearthly dispensa apresentações e “Flagellum Dei” vem para solidificar de vez a carreira da banda no Metal mundial. É latente a evolução da banda de álbum pra álbum, quando começaram com um Black Metal mais influenciado pelas bandas escandinavas em 2002 com “Infernum – A Prelude To A New Reign”.
Hoje o grupo caminha entre a seleta cena do Black/Death Metal tão bem representada por nomes como Behemoth e Belphegor, e por que não, o próprio Unearthly. Desde o álbum anterior – “Age Of Chaos” (2009) - a banda investe neste estilo e o faz tão bem, ou melhor, que os gringos.
“Flagellum Dei” foi gravado no Hertz Studio, na Polônia, onde já foram gravadas obras de Vader e Behemoth, e produzido pelos irmãos Wojtek e Slawek Wieslawscy, que conseguiram captar a melhor sonoridade para o estilo, onde tudo é audível e cuidadosamente executado.
“Baptized In Blood” é uma máquina de triturar tímpanos, possui riffs que conseguem andar na mais fina linha do Black e Death Metal, e ainda possui interpretação irrefutável de Eregion (também responsável pela guitarra base). “Black Sun (Part I)” é outro destaque do trabalho. Com seu início avassalador, capitaneado pela bateria de R. Lobato, a faixa possui técnica aprimorada e um interessante riff que nos remete ao ritmo popular brasileiro.
Não poderíamos deixar de citar “Osmotic Haltesis (Part II)”, que além de grande composição, contou com a participação de Steve Tucker (Nader Sadek, ex-Morbid Angel). “Insurgency” também deixa sua marca, principalmente pelo trabalho da cozinha brutal, principalmente o baixo estonteante de M. Mictian (fundador da banda). Isso sem falar dos solos de Vinnie Tyr (guitarras).
Finalizando, “Flagellum Dei” conta com um trabalho gráfico magnífico, em versão digipack, arte gráfica excelente e fotos muito bem produzidas. As letras contam com um pequeno texto explicativo, o que fica muito mais interessante para se entender a temática. Belo trabalho!
9,5
Vitor Franceschini
O Unearthly dispensa apresentações e “Flagellum Dei” vem para solidificar de vez a carreira da banda no Metal mundial. É latente a evolução da banda de álbum pra álbum, quando começaram com um Black Metal mais influenciado pelas bandas escandinavas em 2002 com “Infernum – A Prelude To A New Reign”.
Hoje o grupo caminha entre a seleta cena do Black/Death Metal tão bem representada por nomes como Behemoth e Belphegor, e por que não, o próprio Unearthly. Desde o álbum anterior – “Age Of Chaos” (2009) - a banda investe neste estilo e o faz tão bem, ou melhor, que os gringos.
“Flagellum Dei” foi gravado no Hertz Studio, na Polônia, onde já foram gravadas obras de Vader e Behemoth, e produzido pelos irmãos Wojtek e Slawek Wieslawscy, que conseguiram captar a melhor sonoridade para o estilo, onde tudo é audível e cuidadosamente executado.
“Baptized In Blood” é uma máquina de triturar tímpanos, possui riffs que conseguem andar na mais fina linha do Black e Death Metal, e ainda possui interpretação irrefutável de Eregion (também responsável pela guitarra base). “Black Sun (Part I)” é outro destaque do trabalho. Com seu início avassalador, capitaneado pela bateria de R. Lobato, a faixa possui técnica aprimorada e um interessante riff que nos remete ao ritmo popular brasileiro.
Não poderíamos deixar de citar “Osmotic Haltesis (Part II)”, que além de grande composição, contou com a participação de Steve Tucker (Nader Sadek, ex-Morbid Angel). “Insurgency” também deixa sua marca, principalmente pelo trabalho da cozinha brutal, principalmente o baixo estonteante de M. Mictian (fundador da banda). Isso sem falar dos solos de Vinnie Tyr (guitarras).
Finalizando, “Flagellum Dei” conta com um trabalho gráfico magnífico, em versão digipack, arte gráfica excelente e fotos muito bem produzidas. As letras contam com um pequeno texto explicativo, o que fica muito mais interessante para se entender a temática. Belo trabalho!
9,5
Vitor Franceschini
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