Apesar dos seus 25 anos
de carreira, “Corpus In Extremis: Analyizing Necroticism” é apenas o segundo
disco destes suecos de Estocolmo. Não que a banda não goste de trabalhar, já
que lançou dezenas de trabalhos se juntarmos os formatos Demos, EPs e Splits.
A junção perfeita de
Death Metal com Goregrind a que a banda se arrisca só pôde ter gerado
verdadeiros massacres sonoros, de onde pode se notar influências dos mestres
dos estilos, tais como Carcass (dos primórdios) e Morbid Angel.
A arte de unir partes
rápidas com quebradas que geram pesados ritmos cadenciados é tirado de letra pelo
quinteto. Principalmente quando se nota uma cozinha coesa e versátil, que não
economiza nos ‘breaks’ e ‘blast beats’. Tudo acompanhado por ótimos riffs,
solos alavancados e vocais guturais doentios.
Impressiona a
capacidade da banda em produzir composições insanas e brutais como Restrained Remains, Necroticism, Exotoxic
Septicity, Virulent Corpus Dispersement e Plexus Necrosis. São verdadeiros
hinos enfermos, que irá atrair, principalmente, as mentes mais insanas e
necrológicas.
Como não poderia ser diferente,
tudo é destilado em uma produção de qualidade, que dá ainda mais vigor à
sonoridade do trabalho. Esse relançamento da Shinigami
Records ainda traz o encarte recheado com todas as letras e
sua bela arte gráfica, além de fotos e todas as informações necessárias.
8,5
Vitor
Franceschini
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