O Zênite é uma tradicional banda paraense com 25
anos de estrada. Sim caro leitor, os caras estão na ativa há um quarto de
século. E tem gente que diz que o Rock morreu, o Metal não existe mais. Bom,
deixa pra lá... Este é o terceiro trabalho oficial da banda, que no início de
carreira chegou a lançar duas demos.
O grupo hoje está radicado na capital paulista.
Marcelo Histeria (vocal), Wellington Maia e Paulo Cruz (guitarras), Luiz Lobato
(baixo) e Sandro Maués (bateria) segue a cartilha do Metal extremo brasileiro,
executando um Death/Thrash Metal com aquela aura inexplicável que só nossas
bandas possuem.
O interessante do Zênite, que mesmo em 2013, a banda
nos remete a segunda metade dos anos 80 e, mesmo com um som datado, agrada e
muito. O fato de mostrar uma produção orgânica faz com que a qualidade
prevaleça e o ouvinte se sinta mais próximo do som real da banda.
Desde o início dedilhado e cadenciado da faixa Blood, notamos que se trata de uma banda
nacional e sem demérito nenhum. Os riffs são muito bacanas e dão o tom do peso
do trabalho. A faixa título também se destaca, mas temos que ser honestos e
afirmar que as faixas soam em prefeito equilíbrio no álbum.
A produção um pouco suja ajudou no som, mas pode ser
ainda mais lapidada (não limpa) sem fazer com que a música perca sua essência.
O trabalho gráfico também ficou muito bacana e o encarte conta, sem muita
burocracia, com todas as informações necessárias. Viva o Metal do Pará!
8,0
Vitor
Franceschini
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