Este é o terceiro
trabalho dos paulistas do Deventter. O quinteto de Campinas faz um som
interessante que mescla diversos estilos gerando um Metal alternativo (sem
confundir com New Metal, por favor) que ao mesmo tempo pode ser perigoso.
Perigoso, por quê? Vamos discorrer sobre, durante a resenha.
A banda sabe mesclar
muito bem elementos que passam pelo Metal, pelo Grunge e até eletrônico com boa
melodia e uma leve acentuação pop. Não há dúvidas que a música que resulta
disso tudo é de ótima qualidade, porém entrará para o ‘hall’ daqueles discos do
amem ou odeiem.
O trabalho possui
guitarras pesadas, com riffs simples, mas bem executados, cozinha forte e
agressiva. A acentuação pop se origina dos vocais de Felipe Schäffer, que são
acessíveis e muito bons por sinal. Só peca em alguns momentos nasalados que
lembram o terrível Marilyn Manson.
Destaque para Old Major, que abre o disco de forma
enérgica, Blank Death e sua aura
dramática e cheia de quebradas, além de Yellow
Paper que possui uma pegada Punk e Curtains
Will Retreat que fecha o disco com uma pegada emotiva e pop/Progressiva.
A produção a cargo de Adriano
Daga e Brendan Duffey, no Norcal Studios, nem precisa ser mencionada já que
ambos são renomados, principalmente nesta linha mais moderna do Metal. O
Deventter agradará em cheio fãs de mentes mais abertas e que apreciam a nova
safra do Metal, já os conservadores irão passar longe.
8,0
Vitor
Franceschini
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