Floor Jansen sem
sombras de dúvidas é um dos ícones da geração de ouro do Symphonic Gothic
Metal, pois ao lado do After Forever ajudou a guinar o gênero juntamente com
bandas como Nigthwish, Within Temptation, dentre outros grandes nomes.
Quando saiu de sua
antiga banda em 2009 a musa holandesa tinha como objetivo seguir seu próprio
caminho e para isso montou o Revamp. Mesmo não levando seu nome, é evidente que
o projeto é solo, já que é a moça que comanda todo o esquema.
O primeiro disco
autointitulado teve uma recepção morna, mesmo demonstrando qualidade. “Wild
Card” vira o jogo em quase todos os sentidos. Floor parece estar no ápice de
sua carreira (e de seu talento), pois está cantando muito! A junção de técnica
e emoção que ela impõe nas linhas vocais é de cair o queixo.
O time que a acompanha
também não é nada fraco. Afinal Arjan Rijnen e Jord Otto (guitarras), Henk Vonk
(baixo), Matthias Landes (bateria) e Ruben Wijga (teclados) são fundamentais na
concepção de uma sonoridade que mescla o agressivo com o sutil, principalmente
por parte dos belíssimos arranjos incrementados.
Aliás, agressividade é
o diferencial de “Wild Cards” perante o primeiro trabalho. Desde a concepção gráfica
até as letras e, finalmente, as músicas tudo soa mais ofensivo e com uma aura
carregada. Destaque também para a incursão de belos coros, que caíram como uma
luva no trabalho.
A produção a cargo de
Just Van den Broek dispensa comentários. Destaque para as faixas The Anatomy of a Nervous Breakdown: On the Sideline, The Anatomy of a
Nervous Breakdown: The Limbic System, a pesada Precibus e Amendatory. O
disco ainda conta com a participação de Devin Townsend e Mark Jansen (Epica,
Mayan).
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário