Três anos após seu
álbum de estreia, o bom “Pray For The Dead”, os paulistas de Itapira retornam
com “Katharsis”. Álbum este, que mesmo com o ano apenas começando, já é sério
candidato a entrar na lista de melhores de 2014. Não, não é exagero nenhum
afirmar isso, basta ouvi-lo.
Mudanças e o tempo
foram fundamentais na evolução da banda e uma delas foi a entrada do vocalista
Skeeter. O cara urra como poucos e possui uma técnica invejável que casa
perfeitamente com a sonoridade da banda. O som mais direto e menos ‘grooviado’
também ganha pontos, já que as composições estão ainda mais agressivas e com um
ar mais sério.
O trabalho de
guitarras, a cargo de Lucas Aldi e Lúcio Nunes está soberbo, com riffs
matadores e solos cheios de melodias bem equilibradas, sem contar a
versatilidade. Wellington Clemente dá ‘sustância’ com seu baixo monstruoso e
mostra grande evolução no instrumento.
Não podemos deixar de
mencionar de forma alguma a força das baquetas de Taddei Roberto. Variação,
exploração sem limites do bumbo duplo, quebradas de dar gosto e até ‘blast
beats’ se fazem presentes nas linhas de bateria, o que dá um diferencial e
tanto para as músicas da banda.
Isso sem contar a ótima
produção, a cargo de Tue Madsen, (Rob Halford, Dark Tranquility, Vader,
Behemoth, Kataklysm), no Antfarm Studio, na Dinamarca. E tudo isso vem embalado
em uma arte de capa sensacional feita pelo francês Stan W Decker.
Destaque para a bela
intro Katharsis (sim, a intro é
sensacional), Disposable God, Face The
Facts, a cantada em português Jamais
Me Entregar e All Covered In Blood.
Ainda há um cover para Suffocated dos
brasileiros do Mosh que ficou sensacional. Baita álbum!
9,0
Vitor
Franceschini
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