Após a intro Rise e seu belo clima de fim de filme,
eis que surge a impactante faixa Dark
Angel que já denuncia o que a banda propõe. Isto é, um Prog Metal
intrincado e cheio de variações, mas que abrange outros estilos e, inclusive,
mantém o leque de influências aberto.
Isso se comprova em Blessed Garden onde uma levada
influenciada levemente pela música brasileira (deu pra sentir algo de Angra aí)
se contrapõe às quebradas que caracterizam o som da banda. A balada Purgatory vai além e possui um clima
medieval (sem arranjos típicos, porém) com um refrão mais Power Metal.
Por fim Nothing At All traz toda a agressividade
da banda em evidência com as quebradas e viradas típicas do Prog Metal. O
destaque individual vai para o vocalista Lucas Povinha que possui um ótimo
timbre que chega ser diferenciado, além de interpretar as composições
emotivamente.
Guitarras pesadas e
técnicas, baixo forte e pesado, bateria versátil e ótimos arranjos de teclados
fazem do Jugger (que antes tinha o terrível nome de Jugger Note) ser uma grande
promessa do Prog Metal nacional. Um bom EP que já encaminha por si só a banda
para um merecido e esperado debut.
8,5
Vitor
Franceschini
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