Se você é daqueles que
não aceitam a nova geração que ousa misturar Metal com Hardcore e possui uma
acentuação pop, vá virando a página, ou melhor, clica em outra resenha. O
Prólogo é um grande representante do Metalcore de Santa Catarina e sim, segue a
nova tendência, mas com qualidade.
A banda possui todos os
clichês do gênero se utilizando de guitarras pesadas (focadas no Thrash dos
anos 90), vocais guturais se alternando com vocais limpos (e perigosos, se é
que me entendem), muita melodia e canta letras em português que possui em suas
temáticas veias filosófica.
E quem disse que isso é
ruim? Não se trata da renovação do Metal, mas sim de um novo gênero e que vive
um momento atual, assim como o Thrash teve, o Glam, o Gothic e por aí vai.
A cozinha da banda
mostra uma ótima consistência e uma pegada forte, sendo que as guitarras dão o
peso necessário. O grupo poderia investir mais em vocais guturais ou ao menos
algo mais agressivo nos refrãos que, apesar de emotivos, às vezes soam
cansativos.
A coesão do grupo é
algo que se destaca também, assim como a ótima produção do já renomado Adair
Daufembach que se tornou um renomado produtor do gênero. Destaque para Pilares, Íris e Espelho. Um ótimo
trabalho.
8,0
Vitor
Franceschini
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