Finlândia com suas
bandas de nomes estranhos. Não bastasse o nome estranho, o Hebosagil opta por
fazer uma mescla estranha. Hardcore, Thrash Metal, Stoner Metal e até elementos
de Sludge é encontrado nas composições deste terceiro full-lenght da banda.
Entre o bizarro e a ‘escrotice’,
os finlandeses conseguem destilar uma sonoridade raivosa e enérgica, mas que
não irá agradar os perfeccionistas. Porém, àqueles que preferem a coisa mais
crua e algo mais próximo da podridão irão se interessar, já que é o que
encontramos em “Läthö”.
Técnica não é o forte e
nem a prioridade da banda, mas há momentos interessantes no trabalho que possui
uma variação simples, mas que facilita a audição do disco. Isso pode ser
conferido na faixa Juippi que fecha o
álbum e possui riffs e um ritmo bem interessante.
Produção suja, assim
como as guitarras e o baixo, deixam o som ainda mais rústico e próximo dos
confins do underground. Isso sem contar os vocais na linha ‘velho nervoso
gritando e resmungando’, que dão ainda mais ‘escrotice’ ao trabalho. Se você
aprecia algo diferente e simples, aí está.
7,0
Vitor
Franceschini
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