Intenso! Esse pode ser
um dos adjetivos pra definir o primeiro trabalho do Crucifixion BR, banda com
quase 20 anos de atividades que antes lançara um álbum ao vivo, um split, um EP
e duas demos. Este trabalho contou com o duo Juliana Dark Moon (bateria) e Lord
Grave War (vocal/guitarra/baixo) – após o lançamento, a baixista Fernanda Gomes
foi efetivada para tocar ao vivo.
Desde as letras
abordando o oculto e cheias de blasfêmias até o instrumental caótico, tudo soa
brutal e agressivo no disco. Apostando mais na velocidade, a banda não se faz
de rogada e investe em algumas quebradas bem encaixadas e algumas passagens
acústicas que caíram perfeitamente à proposta.
Juliana destrói e
explora seu kit de bateria com muita pegada e raiva, enquanto Grave War destila
riffs insanos que seguem uma mescla tradicional entre o Black e o Death Metal.
Além disso, Grave War (também conhecido como Márcio Guterres) destila vocais
odiosos e muito versáteis, que passam por berros, guturais e rasgados.
A produção do disco a
cargo de Sebastian Carsin (Symphony Draconis, Frost Despair) e pelo próprio
Grave War traz a banda para uma sonoridade mais atual, mesmo sendo seu som bem
influenciado pelas raízes do Metal extremo. Um grande trunfo para o Crucifixion
BR que consegue transitar entre o antigo e o atual.
Os destaques ficam por
conta de Crucifixion, Eternal Judgement,
End of a Life, Apocalyptic Sentence e Future
Memories of a Hell. Ainda há um cover para Schizo, do Venom, que saiu em um tributo à banda de Newcastle. Se
aprecias extremidade em seu estado bruto, não podes perder esse trabalho!
8,0
Vitor
Franceschini
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