Bom, de imediato (um
imediato bem demorado) não consegui entender o nome da banda, mas quando fui
checar as fotos dos figuras, saquei. Os caras são descendentes de índios mesmo (norte-americanos),
e isso mostra que o Metal não tem cor, raça, etnia, muito menos fronteiras.
Bom, indo ao que
interessa, eis aqui um trabalho recheado de brutalidade, podridão e
agressividade. Mesmo assim, o que se pode ouvir em “Sexy Time” – segundo EP e
quinto lançamento no geral – é uma banda com conhecimento de causa e de técnica
elevada.
Com influências de
nomes como Immolation e Cannibal Corpse, o The White Indian traz em suas
composições uma mescla bem feita de Brutal Death Metal com o lado mais
tradicional do estilo. As composições dispensam solos, e são forjadas a riffs
pesados, uma cozinha intensa e vocais guturais ininteligíveis.
O forte da banda é a
variação rítmica, já que as músicas caem de 100 km/h a 10 km/h em questão de
milésimos, e não perdem o peso de jeito nenhum. A temática sexgore dá o tempero
final. Destaque para faixas como a meteórica Tijuana Whorehouse, Anal Laceration e Orgy of Incest.
8,0
Vitor
Franceschini
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