Este é o nono disco de
estúdio do Vulcano, um dos maiores nomes do Metal extremo nacional, além de
pioneiro do gênero no Brasil. Hoje formado por Luiz Carlos Louzada (vocal), Zhema
Rodero (guitarra), Ivan The Darkestt (baixo) e Arthur Von Barbarian (bateria),
a banda também desfruta de certo prestígio internacional, principalmente na
América Latina.
É latente que a banda
hoje soa praticamente outra em termos de técnica e evolução, mas impressiona
como conseguem manter a essência de sempre. E se formos reparar não há nada de
espetacular individualmente falando, com exceção do vocalista Luiz Carlos que
se mostra versátil e pode ser considerado um dos melhores do país, afinal o cara
vai do rasgado ao gutural como se fosse brincadeira e faz isso ao vivo
perfeitamente!
É claro que a banda
mostra habilidade em seus instrumentos, com riffs muito bem desenvolvidos e uma
cozinha cheia de pegada, mas o conjunto da obra impera no Vulcano que mescla
Black Metal, Death Metal e Thrash Metal como poucos, sem deixar a peteca cair.
“Wholly Wicked” parece
ser mais dinâmico que os lançamentos anteriores, além de possuir uma dose maior
de melodia, claro, guardadas as devidas proporções em relação à sonoridade da
banda. A produção é mais um fator primoroso, não soando nem seca e nem
modernosa demais.
As músicas, mesmo
mostrando versatilidade e características próprias, acabam se completando
mostrando o lado bem equilibrado do disco. Destaque para The Tenth Writing, Pentagram, Wholly Wicked, Malevolent Mind e Blowing Death, mas o conselho é para
ouvir o álbum inteiro mesmo.
8,5
Vitor
Franceschini
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