(2016 – Nacional)
Shinigami Records
Michael Sweet talvez
represente ao Metal cristão (também conhecido como White Metal) o que Ronnie
James Dio representa ao Metal ‘comum’. Independentemente do direcionamento
lírico, fato é que o músico e cantor é um dos grandes nomes do Hard/Heavy
mundial e neste novo trabalho prova o porquê.
Sweet iniciou sua
carreira solo desde a primeira parada do Stryper, sendo que seu debut saiu em
1994. Hoje com Joel Hoekstra (guitarra), Ethan Brosh (guitarra), Will Hunt
(bateria), John O’Bolye (baixo), Paul Mcnamara (teclado) e Charles Foley
(backings), ele chega ao seu sétimo lançamento solo.
Quem espera algo muito
diferente de seu trabalho no Stryper e a sua própria carreira paralela irá se
decepcionar, afinal Sweet investe na mescla tradicional entre o Hard Rock e o
Heavy Metal, dois estilos que sempre o acompanhou nestes mais de 30 anos de
carreira.
Fato é que diante da
melodia e da dinâmica comum dentro dos gêneros, o trabalho traz uma dose extra
de peso, que, aliás, caiu como uma luva e é muito bem vinda. Com músicas
objetivas, primando pela velocidade, o músico destila composições fortes onde
praticamente todas possuem refrãos pegajosos.
Além de estar cantando
muito (isso é chover no molhado com Michael Sweet), o trabalho de guitarras que
aparece em “One Sided War” é brilhante, com bases densas e solos memoráveis,
mostrando até um pouquinho de exagero em alguns momentos. Fato é que é
impossível não curtir um disco em que praticamente todas as canções são
bacanas. Ouça do começa ao fim.
9,0
Vitor Franceschini
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