(2017
– Importado)
Infernö
Records
Como já dito por esse
que vos escreve, o Heavy Metal, a sonoridade em si, não proporciona mais muitos
campos a serem explorados. Dificilmente algo novo será encontrado em bandas que
se propõem a investir no Metal tradicional, então o negócio é fazer algo bem
feito.
Um bom exemplo disso
são estes italianos do Sleazer, que apostam neste tipo de sonoridade, e se saem
muito bem, mesmo longe de serem originais. Neste debut, a banda consegue
agradar seguindo a cartilha do Metal tradicional e ainda adotar elementos do
Speed Metal.
O mais interessante é
que as composições aqui presentes, mesmo nos remetendo aos anos 80, conseguem
soar atemporais e nunca datadas. Talvez tal fato se dê pela banda investir em
uma produção atual (não as artificiais) e dar uma roupagem nova ao estilo, o
que cai e muito bem à proposta.
Então, as potentes
palhetadas e cavalgadas das guitarras soam carregadas, com ótimos timbres,
enquanto a cozinha enfatiza o peso e ajuda a variar um pouco o ritmo. O
baixista e vocalista Andrea Vecchiotti manda bem, possui um bom timbre, além de
interpretar com gana e equilíbrio.
Os fortes refrãos são
outro ponto forte que ganha ainda mais pontos positivos para o disco. Heroes
of Disgrace, Legion of the Damned, Faded Dream, Sleazer e a empolgante Fall
Again são os grandes destaques. Um disco que dá prazer
ao ouvir e serve como uma ode ao Heavy Metal.
8,5
Vitor
Franceschini
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