sexta-feira, 7 de julho de 2017

DragonForce – “Reaching Into Infinity”

(2017 – Nacional)
                                         
Shinigami Records

Os britânicos do DragonForce chegam ao seu terceiro disco e o que os ‘haters’ da banda esperavam pode ir por água abaixo. Sim, afinal, o grupo possui fãs fieis e os que a odeiam, devido à fórmula um tanto quanto desgastada do Power Metal com excesso de velocidade e bumbo duplo, o que o DragonForce sabe fazer com maestria.

E o por que dessa introdução de texto tão tensa? Por que, a banda surpreende aqui. Sim, o DragonForce buscou ser mais versátil e conseguiu atingir um resultado que só tem como conquistar mais fãs. Afinal de contas, mesmo ousando um pouco mais, a banda mantém as características em vários aspectos, o que é importante pra quem é fã da banda. Mérito dos principais compositores, Frédéric Leclercq (baixo, Sinsaenum) e do guitarrista Sam Totman.

O começo com as faixas Ashes of the Dawn e Judgment Day provam isso, pois soa velozes, grudentas e com a agressividade em dia. Isso segue sem surpresas até metade do disco, pois depois, além de tirar o pé, a banda adota linhas típicas do Prog Metal e também do Hard Rock, mas de uma forma em que não percam sua identidade. Ouçam a faixa The Edge of the World e confirmem isso, afinal, na opinião deste que vos escreves, é uma das melhores músicas da banda em tempos.

A música traz um ritmo mais cadenciado, bases sólidas de guitarras (porém com timbres fieis à banda) e conta até com vocal gutural. Aliás, Marc Hudson faz o seu melhor trabalho como cantor até então. E essa agressividade extra ainda aparece em outras composições como War. A versão nacional ainda vem em digipak com dois bônus e um cover para Evil Dead do Death! Isso mesmo, cover do Death e com roupagem de DragonForce, o que ficou bem interessante.

Mas, ainda não acabou, afinal aqui no Brasil o trabalho foi lançado com um DVD de bônus, gravado ao vivo na Polônia e que traz uma apresentação bem bacana da banda. São só três músicas exibidas em uma filmagem profissional convencional e depois as mesmas canções/apresentação disponível em multi ângulos. Isto é, tem bônus dentro do bônus. Imperdível.


9,0

Vitor Franceschini


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