(2017
– Nacional)
Nuclear Blast / Shinigami
Records
Não há dúvidas que o
Municipal Waste é um dos principais nomes do Crossover surgidos nos anos 2000.
Afinal de contas, a banda oriunda de Richmond, Virgínia (EUA), bebe nas
melhores fontes e possui certo conhecimento de causa, além de ser fiel ao
estilo.
“Slime and Punishment”,
‘full’ que saiu cinco anos após o último lançamento neste formato, mantém a
banda no topo do Thrash / Crossover e prova a fidelidade de grupo. Inovações?
Só se forem tecnológicas por parte da produção, que se mostra mais atual (porém
nada ‘envernizada’) e polida que em outros trabalhos.
No som, muita fúria,
descontração e velocidade se distribuem nas 14 composições que passam voando em
menos de 30 minutos e atordoa já na primeira audição. Com objetividade que lhe
é peculiar, o Municipal Waste consegue impor uma sonoridade enérgica e que
dificilmente deixa alguém parado.
No ritmo não há
variação e a versatilidade fica por conta das viradas insanas, que acompanham
riffs matadores e um baixo potente, que faz a diferença no auxílio do peso e
segue uma bateria certeira. Tudo com os
vocais esganiçados de Tony Foresta, um típico ‘cantor’ de Crossover.
Com produção de Phill
Hall no Torment Studios e uma arte que corresponde à banda e sua proposta no
disco, mérito do artista gráfico Andrei Bouzikov, o Municipal Waste consegue
emplacar mais um grande trabalho. A cereja do bolo é que o disco foi lançado no
Brasil via Shinigami
Records.
8,5
Vitor
Franceschini
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