(2017
– Nacional)
Shinigami
Records
Em pouco mais de um ano
o Prong de Tommy Victor (vocal/guitarra, Danzig) chega com mais um disco, e
isso após um ótimo álbum, no caso “X- No Absolutes” (2016), também lançado no
Brasil pela Shinigami
Records.
E o que temos em mãos é
uma continuação natural de seu antecessor, mas que mostra algo importante
quando se trata deste fato. Isto é, o novo trabalho é tão bom quanto o anterior,
não parecendo em nenhum momento ser resto de criatividade um do outro. Pode-se
dizer que Tommy os tenha composto juntos (apenas uma suspeita), mas nunca que
selecionou um antes do outro.
As igualdades inclusive
ficam por conta da produção a cargo do próprio músico, com auxílio de Chris
Collier e os traços da arte da capa feita por Sebastian Rohde, que só mudou o
tom de cores em relação ao seu trabalho anterior, o já mencionado “X- No
Absolutes”.
Bom, falando da
sonoridade, temos aqui o que a banda se acostumou a fazer e faz bem, diga-se de
passagem. Pois temos um álbum que mescla Thrash Metal, Groove Metal e Hardcore
de uma forma bem peculiar, que fazem com que sua música soe pesada e acessível
ao mesmo tempo.
O ponto forte e
característico de “Zero Days” é sua melodia mais acentuada e músicas mais
pegajosas. Afinal de contas, se você ouvir Zero
Days, Divide and Conquer, Blood Out of Stone e The Whispers, e não sair cantarolando uma delas apenas, você não é
um ser com sentimentos ou aptidão musical. O Prong tá dando um baile de boa
música, na boa.
9,0
Vitor
Franceschini
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