(2017 – Nacional)
Independente
Talvez o Crushing Axes
seja a banda que este redator mais resenhou até então. Opa, banda? Sim,
‘one-man-band’ comandada pelo multi-instrumentista Alexandre Rodrigues, que
completa 10 anos com o projeto no próximo ano.
“Trail of Blood”, mais
novo disco do Crushing Axes parece soar como se fosse um verdadeiro cartão de
visitas, afinal de contas traz elementos acumulados durante todo esse tempo.
Claro que sempre focando no Death Metal, a maior referência de Alexandre, pelo
menos neste projeto.
O novo trabalho traz
uma evolução natural em diversos conceitos. O primeiro é na versatilidade das
composições, que se mostram mais dinâmicas, porém não menos sombrias. As
guitarras de Alexandre (principal instrumento do músico) soam cada vez mais
técnicas e variadas, tornando o som do Crushing Axes mais interessante que
outrora.
Nota-se também a adesão
de certa melodia, nada muito agudo, mas que já diferencia o disco de seus
antecessores. A produção também soa equilibrada, mantendo o peso dos
instrumentos, com um belo timbre de guitarras, além de captar bem a essência
que emana do álbum.
Below
Salt, Trial By Combat e Fire
Throne são ótimas composições, lembrando que o disco conta com participação
especial de Jairo Vaz Neto (Chaos Synopsis), Luiz Artur (Hattemater) e Glauber
Rico do Nekrost. “Trail of Blood” é sem dúvidas o álbum mais maduro e um dos
melhores da extensa discografia do Crushing Axes.
8,5
Vitor
Franceschini
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