Por Vitor Franceschini
São quase dez anos de
carreira dedicado a música extrema obscura. Divulgando seu primeiro álbum, “Kuthullu
Surgirá”, lançado em 2016, os mineiros do Nox Spiritus dão uma aula de como se
aplicar à sonoridade do Black Metal sem fechar seu leque de influências e recursos
musicais, além de abordar temáticas que vão além do básico no estilo. Confira a
entrevista que fizemos com Nocturnus Animus (vocal/guitarra) e Nazgull
(guitarra) que falam sobre todos os aspectos que definem a banda, além do
estilo em si. Completa o time Laidrac (bateria).
A
banda surgiu em 2009, mas o primeiro trabalho saiu somente em 2015, a demo
“Illuminatus Sapere”. Por que essa demora em lançar algo?
Nazgull:
A banda passou por vários momentos tristes desde a formação original, primeiro
com a perda do antigo vocalista Voorhees que, infelizmente, veio a falecer em
um acidente rodoviário. E também a saída do antigo guitarrista, que por motivos
pessoais, resolveu deixar a banda. A Nox Spiritus nunca parou, mesmo após
várias perdas e quando entrei para o que vinha a ser o trio, por volta de julho
de 2014, as composições para o ‘full lenght’, que orgulhosamente fiz parte,
intitulado “Kuthullu Surgirá” (2016) estavam iniciando. Quando finalizamos
todas as composições resolvemos gravar as músicas para que futuramente
lançássemos, mas antes decidimos que uma demo seria interessante para o
ingresso no meio underground e para que todos conhecessem um pouco do que
estava sendo feito, uma vez que a formação estava completa e todos estávamos e
continuamos em perfeita harmonia desde então. Embora todos os percalços, o
lançamento foi em uma boa hora, por mais que tenha demorado. Por muitos motivos
queríamos ter lançado antes um álbum completo, mas todos os detalhes que
queríamos que tivessem as músicas, a arte e o encarte não estavam finalizados
devidamente. Como disse, a Nox Spiritus passou por vários momentos, com o
falecimento de Voorhees a banda fez um pequeno tributo ao que não fora lançado
oficialmente e que do qual eu não fazia parte pois não havia entrado. Em suma o
lançamento da demo foi em parceria com a horda Heia dentro do split vinil (N.E.:
“Terror de Umbra” de 2015) com duas músicas de cada lado e a demora de maneira
geral foi ocasionada pelas mudanças e acontecimentos em que a banda se viu
envolvida.
Aliás,
na primeira demo vocês optaram por cantar em inglês. Por que no debut “Kuthullu
Surgirá” (2016) vocês optaram por cantar em português?
Nazgull:
De fato há uma música cantada em inglês na primeira demo, o que é uma história
engraçada porque gravamos a música intitulada Belial and Desire em um ensaio nosso, o que sempre fazemos uma vez
que certas bases e melodias dificilmente serão lembradas se não forem utilizadas
e treinadas. Digo isso, pois nossa forma de composição não se atém a teoria
musical e sim à prática. Mas a ideia sempre fora a utilização de nossa língua
pátria por termos nascido no Brasil, vemos muitas de nossas influências fazerem
o mesmo, ou seja, as bandas cantarem e suas respectivas línguas pátrias. Vemos
isso como a elevação da cultura brasileira que é por si só rica em todos os
aspectos. Então a utilização da língua nativa também traz consigo a facilidade
de entendimento para aqueles que não compreendem outro idioma como o inglês ou
mesmo o latim que, em muitos casos, é utilizado por bandas de vários gêneros em
todo o mundo. Obviamente o inglês é uma língua mundialmente falada e também de
fácil utilização musicalmente, mas utilizar uma língua da qual o seu país
utiliza, torna mais próximo a linha entre admiradores/fãs e o público em geral.
Falando
do debut, como foi o processo de composição do trabalho? Houve uma preocupação
maior pelo fato de ser a estreia ‘oficial’? Até que ponto a demo e o split
influenciaram as composições de “Kuthullu Surgirá”?
Nazgull:
Digo por mim quando afirmo que não foi uma tarefa muito fácil compor algo
dentro do que estava musicalmente iniciado. Foi um trabalho árduo que envolveu
muito ensaio e que dispôs de muita criatividade perante o que a banda estava
disposta a fazer de modo geral. E de fato houve uma preocupação por ser a
estreia devida diante o que estávamos prestes a alcançar, desde o surgimento da
ideia "Nox Spiritus". Nossa preocupação sempre foi soar bem e sermos
entendidos ao mesmo tempo em que transmitíamos a nossa musicalidade e história
por trás de todo o conteúdo. Temos conosco que algo simples, porém, bem
trabalhado, possa trazer para nós uma proximidade maior com o que vivemos e com
aqueles que nos ouvem com admiração parte de nossa arte. Uma vez que as músicas
estavam todas sendo compostas mutuamente e gravadas da mesma maneira, não houve
influência por parte da demo. Como havia dito, as músicas só não foram lançadas
antes devido à necessidade de acertamos detalhes importantes, mas desde antes
do lançamento da demo já nos embriagávamos ouvindo repetidas vezes nossas
músicas que já estavam gravadas (risos).
Acredito
que o foco da banda seja o Black Metal, mas há também uma diversidade e uma
característica que nos remete aos nomes nacionais do estilo. Vocês concordam
com isso? Isso é algo que surge naturalmente ou foi proposital na hora de
compor e gravar o disco?
Nocturnus
Animus: Estamos dentro do cenário Black Metal e temos isso
como base de referência para a nossa criação musical, porém não nos
consideramos uma banda propriamente dita da vertente do Black Metal, uma vez
que esse estilo envolva diretamente o satanismo e o culto a satã. Decidimos
então optar por dizermo-nos como Epic Black Metal, o que, para nós, nos
distancia da questão religiosa satânica que envolve esse meio. Como também nos
dá liberdade para criar e modificar nossas músicas na direção que nos convém
fazer. É importante ressaltar de modo geral que, por mais mística e cercada de
certos segredos que nossas letras envolvem, não compactuamos com nenhum tipo
ideológico de religião que, de maneira geral, envolve o homem em amarras. O que
tira toda e qualquer forma de equilíbrio presente, impedindo o pensamento
crítico e o estado de ser livre, que é diferente da forma como nós nos
expressamos, pois a sabedoria não se caracteriza por induzir o indivíduo à
submissão. Portanto execramos religiões de qualquer estirpe que fazem uso do
processo a qual o homem tem pretensão de dominar o próprio homem com a ausência
do conhecimento. Dito isso, o Metal ainda é musicalmente fechado e muitas das
vezes não consegue encaixar mais de um estilo ou repensar uma nova ideia sem
deixar o saudosismo às bandas consagradas de lado. Nós por outro lado tentamos
sempre fazer algo que tente ser diferente, tomando como inspiração tudo que se
dá pelo nome de ‘música’, e isso envolve as mais variadas e diferentes maneiras
de fazê-la. E vendo por esse lado, essa pluralidade musical da qual estamos
sempre envoltos, temos um arcabouço rico que nos proporciona ideias fora dos
padrões em que muitos se mantêm. Isso não quer dizer que sejamos a melhor ou a
mais diferente das bandas que circundam o mundo, mas, assim como um escritor,
que quanto mais lê e pesquisa sobre os mais variados assuntos, estilos e
autores, mais ideias e originalidade inconscientemente (ou conscientemente)
irão rondar a criatividade do artista. O foco não é olhar somente para certo
rumo e sim para tudo o que está em volta.
A
principal característica da banda é conseguir soar pesada e agressiva sem
apelar para a velocidade e rispidez nuas e cruas, características típicas do
Black Metal tradicional. Este é mais um elemento que define vocês ou flui de
forma natural?
Nazgull
/ Nocturnus Animus: Acredito que muitas das vezes a
velocidade não está de acordo diretamente com a agressividade e o peso pelo
fato de não se conseguir distinguir claramente o que está sendo tocado, à
medida que a velocidade de uma música é aumentada. Mas para nós enquanto
músicos a velocidade, o peso e agressividade são temperos de uma ideia, o que
fazemos é tocar e aos poucos acrescentar aquilo que falta e tirar aquilo que está
em excesso. É preciso deixar a música dizer o que ela necessita e o que você
quer passar sobre aquilo que canta ou toca. Em resposta a isso, acho que flui
naturalmente uma vez que nada é pensado minuciosamente e sim sentido. O
tradicional nos serve de base conceitual para a criação de algo nosso e novo.
O
fato de a Nox Spiritus ser formada por integrantes de outras bandas como Brutal
Desecration, Nightspirit, Melencoliam e Hornor Infernum, faz com que vocês
tragam elementos delas? Quais os principais? Se não, como se desvinculam disso?
Nazgull:
Cada banda teve, em seu tempo, aquilo que a distinguisse de outra. Embora Nocturnus
Animus tenha tocada em outras bandas assim como Laidrac e eu, nós trazemos
conosco somente uma musicalidade mais amadurecida provinda de outros projetos.
Desvinculamos-nos a partir do momento que deixamos de tocar nas bandas
passadas, uma vez que cada banda é diferente em vários aspectos uma da outra e
tem sua própria identidade sonora construída a partir daqueles que formavam as
mesmas. É fato que ideias que não foram aproveitadas ou utilizadas no passado
possam servir de base no presente momento, mas somente ideias, pois, à medida
que o tempo passa e cada um encontra-se de maneira mais profunda, musicalmente
falando, cada nota e cada ideia imerge mais polida. E esse amadurecimento
pessoal e musical só tem a trazer benefícios, uma vez que não vivemos aprisionados
no passado de maneira que impeça a criação de novos conceitos no presente. Como
disse, nos desvinculamo-nos das bandas do passado no momento em que deixamos de
fazer parte das mesmas, é obvio que o estilo que está em nós enquanto artistas
e músicos que possuem suas próprias personalidades sempre permanecerá, porém
cada vez mais polido.
A
produção de “Kuthullu Surgirá” soa equilibrada e traz uma timbragem muito
legal, que foge um pouco dos padrões do estilo. Como foi este processo do
disco?
Nocturnus
Animus: Os padrões sempre estiveram aí para serem quebrados,
assim como há algumas décadas atrás em que somente músicos formados tinham e
tocavam em bandas, até alguns grupos menos instruídos, porém com a mesma
vontade de fazer música, começaram a ter seus próprios grupos e suas próprias
bandas, revitalizando o então monótono movimento musical mercadológico. Quero
dizer com isso que, padrões são barreiras que te impedem de pensar além da
caixa em que esses mesmos padrões se encontram. Nunca tivemos o pensamento de
seguir algo, mas sim tomar de referência para criar algo, sendo assim, pensamos
em deixar o álbum com um peso peculiar, uma vez que a banda não possui baixista
e sim duas guitarras em diferentes afinações e timbres. Então usamos distorções
que salientam os graves e os agudos, utilizando da voz como instrumento a cabo
dos médios/agudos. Essa parte do vocal em especifico fora pensada com certa
precisão, pois trabalhávamos com o que tínhamos e não precisávamos de mais do
que isso para deixar um som tal como esse que está no álbum. Também temos
sempre o cuidado de manter as linhas de guitarra como também de bateria de
maneira a influenciar o ‘bangear’ daqueles que estão presentes como público. Em
suma, a produção do disco fora rápida e precisa, já que sabíamos como queríamos
e o que queríamos, só precisávamos deixar que tudo se conectasse e se
transformasse.
Aliás,
pela produção e timbragem dos instrumentos, passando por alguns elementos,
nota-se a influência do Death Metal... Vocês apreciam o estilo?
Nocturnus
Animus: Nazgull e Laidrac realmente vieram de uma escola de
Death Metal desde a infância e ambos trouxeram suas respectivas características
musicais para o até então projeto. Já a minha pessoa tem uma escola envolta do
Black Metal, mas não só isso, ouço de tudo desde a infância, aprecio música de
fato. Tocava piano erudito quando criança por ter uma família que era
influenciada tanto pela música erudita quanto pelo rock. Nós não só nos
dedicamos a um único instrumento, uma vez que cada um deve possuir a noção do
outro, pois mesmo que se dedique ao instrumento que se toca, a necessidade de
saber os limites do instrumento e do outro enquanto músico é de crucial
importância para as nossas composições. Mas em resposta, apreciamos sim o Death
Metal e quase todos os gêneros e sub gêneros que envolvem o rock, como também
apreciamos música brasileira e estrangeira de grandes compositores como o
grande mestre Villa Lobos, Toquinho, Tom Zé, Raul Seixas, Titãs, Gonzaguinha,
Cartola, Tom Jobim, maestro João Carlos Martins, Bach, Mozart, Tchaikovsky,
Edvard Grieg, entre tantos outros gênios da arte sonora que tanto fazem ou
fizeram para o mundo.
Gostaria
que falassem um pouco da temática lírica que a Nox Spiritus abrange, afinal,
vocês investem e dão bastante importância a isso.
Nocturnus
Animus: Nós elaboramos músicas que abordam de forma
dissertativa fontes que envolvem filosofias mundanas, gregas e ancestrais,
temas mitológicos, mitos, lendas, conto de terror, poesias de diversos tipos,
contextos ligados a psique humana e Princípios fundamentos à condição da razão
humana. Colocamos também temas ligados ao ocultismo enquanto filosofia que
direciona o indivíduo aos caminhos do conhecimento para o alcance da sabedoria,
ou seja, como chave para a liberdade dos seres pensantes. Como referências
temos escritores e mestres tais quais Charles Boudelaire, Edgar Allan Poe, H.P.
Lovecraft, Cruz e Souza, Augusto dos Anjos, Alvares de Azevedo, Friedrich
Wilhelm Nietzsche, Arthur Schopenhauer, Charles Bukowski, Fiódor Mikhailovitch
Dostoiévski, Eráclito de Éfeso, Aleister Crowley, Fernando Pessoa, Alan Moore,
Trilussa, Voltaire, Carlos Castañeda, Carl Gustav Jung, entre outros.
E
como o disco tem sido recebido até então? Os resultados alcançados são os que a
banda esperava?
Nocturnus
Animus: Embora sendo a banda, com quase 9 anos de existência,
uma ‘estreante’ no lançamento de um material em nível nacional, o disco tem
sido recebido com muita positividade e animação. Críticas excelentes foram
publicadas e os shows são sempre receptivos à sonoridade da banda, o público em
si sente se confortável para bater cabeça e curtir nosso som mesmo que em suas
casas. Como dissemos anteriormente, planejamos de certa maneira a fazer com que
o som se encaixe com certas batidas corporais, que é um certo gosto pessoal que
temos. Apreciamos enormemente a música clássica, porém não aceitamos muito bem
a ideia da estagnação do público frente ao classicismo culto e antigo da mesma.
A música tem que fluir pelo corpo como a água, causando a agitação que o Rock
trouxe para o mundo. E referente aos resultados alcançados, nós esperamos que
atinja mais do que esperávamos que fosse atingir quando lançado o álbum, ou
seja, sempre esperamos que atinja algo maior hoje do que fora ontem. Mas os
resultados estão ótimos e estamos muito felizes por sermos reconhecidos pelo
nosso trabalho.
Qual
a opinião de vocês sobre o cenário Black Metal no Brasil? Há espaço para
divulgar material e apresentações?
Nocturnus
Animus: Vejo o Black Metal no Brasil como uma inversão
metafórica da hidra de sete cabeças. Segundo o site da enciclopédia livre,
Wikipédia, a Hidra de Lerna (em grego antigo: Ὕδρα), na mitologia grega,
possuía corpo de dragão e várias cabeças de serpente. Segundo a lenda, as
cabeças da Hidra podiam se regenerar; algumas versões dizem que, quando se
cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar, mas as primeiras versões da
lenda não incluíam essa característica. Em minha egoísta concepção utilizo da
metáfora mitológica com a representatividade que a Hidra de Lerna, enquanto corpo ou matéria,
seja o Black Metal brasileiro, e aquilo que outrora lhe da vida ou em algumas
concepções filosóficas alma é metaforicamente o indivíduo ou ser demasiado
humano (apreciador do Black Metal). De forma resumida, na lenda original a
Hidra de Lerna foi morta pelo Héracles (Hércules, na mitologia romana) que
depois de várias tentativas em cortar fora a cabeça da hidra sem êxito algum,
teve a ideia de cortar as cabeças e em seguida cauterizar as feridas, evitando
assim o processo de regeneração e por fim restando apenas a cabeça que era
imortal do qual ele cortou e enterrou. Em retorno a minha egocêntrica
concepção, sendo a Hidra de Lerna o
"Black Metal" e o que lhe da vida o "Ser Demasiado Humano"(apreciador
do Black Metal), posso dizer que o mesmo ser engole a si mesmo infinitamente
sem deixar espaço para que outras cabeças possam se regenerar. Ou seja,
enquanto o mesmo corpo luta contra si mesmo, toda concepção filosófica, ideológica
e principalmente musical, torna - se demasiadamente fraca e abre espaço para
que em representação, qualquer Héracles, possa extinguir o eixo principal, a
cabeça imortal. É fato que como mencionado na lenda grega que a cabeça imortal
da Hidra de Lerna tenha sido cortada e enterrada com uma pedra enorme a mesma
nunca fora esquecida, assim como o Black Metal Brasileiro que por outro lado se
imortaliza por um número mínimo de indivíduos que se dedica em manter o gênero
musical sempre em evidencia em nosso país. Mas por outro lado existe um número
de indivíduos demasiados humanos que não possui qualquer conhecimento das
essências que mantêm vivo toda contextualização da arte oculta do qual o Black
Metal se origina. Com relação a divulgação de materiais e apresentação em shows
referente a horda Nox Spiritus tem ocorrido de maneira muito satisfatória mesmo
com essa inversão metafórica da Hidra de Lerna. Poderia egoisticamente
mencionar que o reconhecimento do qual a Nox Spiritus tem conquistado no
cenário brasileiro e assim como os gêneros e arquétipos que envolvem o Black
Metal, caminham como o poema de Trilussa, A Lesma e o Obelisco: "Exausta a
pobre Lesma da vanglória, ao atingir o cume do obelisco, disse, olhando da
própria baba o risco: Meu rastro ficará também na História."
Por
fim, quais os planos da banda para este resto de ano? Vocês já tem trabalhado
em algo novo que possam nos adiantar?
Nocturnus
Animus.: Estamos nos preparando para as gravações de um novo
álbum que por um lado não será uma tarefa fácil, visto que frente ao primeiro
lançamento, o CD “Kuthullu Surgirá”, adquirimos uma experiência um pouco maior
das que já tínhamos anteriormente. A ideia é manter a mesma essência dos
trabalhos anteriores mas com a elaboração de novos arquétipos sonoros que possam demonstrar um pouco mais de nossa evolução musical ao
longo dos anos de Nox Spiritus. No atual
momento não temos uma data especifica para o lançamento do segundo álbum, pois
como mencionado anteriormente, no decorrer da entrevista, a elaboração das músicas
parte de maneira natural por si mesma.
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