(2018
– Nacional)
Shinigami
Records
O Heavatar é uma banda
encabeçada por Stefan Schmidt (vocal/guitarra) que despontou no cenário com o
grupo de Metal à capela Van Canto. Nada bobo, o alemão chamou para seu time
nada mais, nada menos que Daniel Wicke (baixo, ex-Jester's Funeral), Sebastian
Scharf (guitarra, ex-Fading Starlight) e o lendário baterista Jörg Michael
(ex-Stratovarius, ex-Grave Digger, ex-Running Wild, ex-Rage, entre outras).
Este é o segundo trabalho
da banda, que dá continuidade a “Opus I - All My Kingdoms”, lançado em 2013. A
sonoridade é focada num Power Metal bem agressivo, mas que se contrasta com a
suavidade dos arranjos sinfônicos de teclados (nada excessivos, diga-se de
passagem).
As composições do disco
se baseiam em nomes clássicos da música erudita como Giacomo Puccini, Antonio
Vivaldi, Frédéric Chopin e Ludwig Van Beethovejn, além de outros. Entre as
composições, peças retiradas de músicas compostas por essas lendas se mesclam
às linhas próprias da banda.
Pode não ser original,
mas o Heavatar (que deve ter este nome exatamente por fazer essa mistura)
consegue soar legal. De início parece algo comum, mas a cada audição, nota-se o
diferencial da banda e a riqueza da sonoridade contida no disco. As faixas que
mais chamam atenção são None Shall Sleep,
Into Doom, Hijacked by Unicorns, The Annihilation e A Look Inside.
Os vocais de Schmidt são
um show à parte com um timbre que carrega influências desde Phill Anselmo até
Rob Halford, mas com sua própria naturalidade e forma de interpretar. A
produção do próprio Schmidt captou uma sonoridade moderna, mas sem os excessos atuais,
dando mais peso e consistência às músicas. Ótimo trabalho.
8,5
Vitor
Franceschini
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