(2018
– Nacional)
Independente
Metal, Hardcore, Rap. A
fórmula parece comum, aliás, é comum, mas pegue estes elementos e de uma
abrasileirada total na sonoridade. O resultado é o Attrack e seria injusto
encaixar a banda, que surgiu em 2017 e este é seu primeiro disco, no senso
comum do estilo.
Rapcore ou Rapmetal, não
importa. A banda tem suas características, trabalha em riffs agressivos, solos
melodiosos e uma cozinha cheia de quebrada e groove que dá a sustentação para
aas vocalizações rapeadas do guitarrista e vocalista Gordo. Tudo soa natural e
com conhecimento de causa.
Sem papas na língua, a
banda aposta em temas comuns, mas faz de forma que se encaixe com a
agressividade de suas composições. O caos social, protesto contra o sistema e
até letras de incentivo estão distribuídos entre os temas. Destaque para faixas
como Mundo Chucro, Um Salve da Selva
(que belo título, aliás), a excelente Attrack
Is In The House e Falo Mesmo.
O repertório é rico e a
cada audição a gente descobre uma composição mais legal. O problema está na
produção que ainda soa amadora, apesar de não impedir uma avaliação correta do
trabalho. Mas ainda tem momentos abafados e oscila um pouco. Porém, sejamos
justos, os timbres foram bem escolhidos. No mais, é só aparar estas arestas e a
banda tem tudo pra engrenar.
7,5
Vitor
Franceschini
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